New Orleans

New Orleans Um pouquinho sobre a minha semana linda em NOLA

 

 

 

 

Estou voltando de New Orleans – ou Nova Orleans, como preferirem – enquanto escrevo este post. Na verdade, direi daqui pra frente NOLA, que é mesmo como todo mundo se refere à cidade. E gostei muito, muito mesmo da visita, exatamente como esperava.

Usei o pretexto de participar por alguns dias de uma feira de turismo internacional, a IPW, para voar direto de Paris para lá e passar uma semana incrível na cidade. NOLA é mesmo tudo aquilo que eu esperava: vibrante, liberal, animada e extremamente musical. Só estava muuuuito mais quente do que eu previa e desejaria – temperatura nos quarenta e sensação térmica acima disso – e com muito mais mendigos, bêbados e afins nas ruas do que sonharia minha imaginação (não chega a ser insegura por isso, mas fiquei realmente chocada com a quantidade, sobretudo na área mais turística).

New Orleans

NOLA é uma cidade de múltiplas personalidades.  Cada bairro, cada canto, tem um jeito, uma arquitetura, uma vibe, um estilo. E, mesmo com tudo junto e misturado, é diferente – e muito! – de qualquer outra cidade dos Estados Unidos que eu conheça (e ainda tem tax free, que os brasileiros amam rs).

Fiquei nos arredores da Canal Street e do French Quarter e acho que foi o melhor negócio. Dividi minha hospedagem entre os hotéis Le Méridien New Orleans e New Orleans Marriott e recomendo bastante os dois; nada de luxos mas bons preços, serviço e acomodações honestas, localização excelente.

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New Orleans

Dos bairros, fiz o French Quarter inúmeras vezes, manhã, tarde e noite. Apesar dos muitos mendigos e bêbados, uma vibe adorável, festeira mas também familiar, gay friendly e ultra musical, com um artista ou banda tocando praticamente em cada portinha. Arquitetura fascinante com inegável influência espanhola, inúmeras lojinhas (de fast fashion a pequenas boutiques locais e muitas lojas de souvenirs), ótimos cafés (adorei o Envie!), restaurantes (recomendo bastante o Trinity), o divertido French Market (para comida de rua e comprar bobageiras) e, claro, a prosaica Bourbon Street que parece viver um misto de Carnaval e Oktoberfest todas as noites. Os bares do bairro são um capítulo à parte: além dos bons drinks, são cheios de histórias de bastidores envolvendo de personagens locais a celebridades hollywoodianas.

New Orleans

Do outro lado da Canal Street, vale muito experimentar o Sazerac Bar, que fica dentro do hotel The Roosevelt, um Waldorf-Astoria do grupo Hilton. Além do ambiente lindo e cheio de história (as belíssimas pinturas nas paredes foram magistralmente salvas do Katrina pela habilidade humana), foi ali que foi criado o drink que dá nome ao bar – e seus barmen hoje preparam mais de 60 mil deles por ano.

Também gostei do Davenport Lounge, o bar do Ritz-Carlton New Orleans, em plena Canal St. O hotel fica numa belíssima mansão do começo do século XX e o bar tem música ao vivo de quarta a sábado e um menu legal de drinks locais e petiscos bem saborosos.

Fiz dois tours pela área com a Grayline: um por alguns bares da área, aprendendo mais sobre a história de Nola através de seus drinks, e outra com a navegação pelo Mississippi pelo barco típico Natchez, seguido de um walking tour. Do primeiro, não gostei muito; o segundo, adorei.

New Orleans

Mas o que eu mais gostei mesmo foi de explorar a cidade por conta própria. Tomar um dos inúmeros bondinhos que cruzam vários cantos centrais da cidade. Ver o sensacional Superdome de pertinho. Espiar o recém-reaberto Pontchartrain Hotel, onde Tennessee Williams teria escrito “Um bonde chamado desejo”. Fuçar o bairro Faubourg Marigny, tão sossegado em algumas áreas e tão agitado na Frenchmen Street, que concentra alguns dos melhores endereços musicais da cidade.  Cair de amores pela Preservation Hall Band. Caminhar sem rumo pelo ultra residencial Gardens District, de fachadas cheias de coluna à la Scarlet O´hara em casas de madeira, mas descobrir também ali lojinhas cheias de charme e parte da paixão da cidade pelas histórias macabras (é ali que fica um dos mais famosos cemitérios da cidade, o Lafayette, e também a casa de Entrevista com o Vampiro de Anne Rice).  Descobrir toda a bossa (e que bossa!) do Arts District (ou Warehouse District), que começou a ganhar vida e fama nos últimos tempos, concentrando alguns dos mais legais cafés e restaurantes de NOLA (e também o novo museu sobre a segunda guerra mundial).

Vai ter mais, muito mais!, sobre NOLA por aqui, é claro. Mas voltei tão empolgada que já quis de cara dividir a minha ótima experiência na cidade com vocês 🙂

 

 

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