Os hotéis mais incríveis do “Quadrilátero do Ouro” na cidade
Da viagem à Itália no verão europeu passado já foram pras bancas os primeiros frilas, mas, oh yeah, os posts aqui estão atrasados que é uma beleza! #shameonme Mas então comecemos com um filezão: os hotéis de luxo que eu visitei desta vez em Milão.
Milão, como já contei aqui, é um caso de amor à segunda vista na minha vida viajante. Demorei muito pra ir pela primeira vez, não gostei tanto (caí naquela bobagem de comparar com outros destinos italianos, tolinha!), mas, a partir da segunda visita, cada vez que vou gosto mais dessa cidade sempre tão vibrante, cosmopolita, ousada. Gosto da vibe das pessoas, dos cafés, dos restaurantes incríveis, dos museus. E gosto muito, muito mesmo, de alguns hotéis que acho que souberam captar muito bem essa alma milanesa de novo e antigo, clássico e cool, tudo sempre junto e misturado – e gosto de mais hotéis a cada vez que vou.
Milão é cidade de inúmeras facetas, mas, sem dúvidas, a maioria das pessoas associa a cidade à moda e ao design. E o endereço mais famoso para os shopaholics é o Quadrilatero della Moda, delimitado pelas ruas Corso di Porta Venezia, Via Montenapoleone, Via della Spiga e Via Manzoni. Ali ficam unidades de algumas das mais famosas marcas do planeta, como Ferragamo, Armani, Chanel, Missoni, Prada, Versace e tantas outras (não à toa, a Via Montenapoleone é uma das ruas mais caras do mundo). Pois a região é também chamada de Quadrilátero do Ouro, já que ali também ficam alguns dos melhores e mais luxuosos hotéis de Milão, como o badalado Hotel Bulgari, o novíssimo Mandarin Oriental Milan e o icônico Four Seasons Milano.
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Eu já conhecia o hotel Bulgari de outras visitas, mas esta foi a primeira vez que me hospedei lá e pude entender como funciona o seu serviço para o hóspede. O hotel fica numa ruela discreta a duas quadras da Montenapoleone. O staff é bastante jovem e informal; a própria menina que fez meu check in me levou para o quarto e logo depois me levou uma taça de prosecco de boas vindas. O meu quarto, da categoria de entrada do hotel (Premium Room), tinha tamanho confortável, duas janelas com vista para o pátio e um belíssimo banheiro.
O restaurante e o bar eu já tinha provado em outras viagens, então desta vez deixei de fora; mas pude ver que a happy hour continua animadíssima por lá – era auge do verão, começo de agosto, e o jardim ficou lotado após as 18h. O spa não usei porque estava sendo reformado. Mas uma das coisas que mais gostei desta vez foi como servem o café-da-manhã.
Primeiro, porque o café da manhã é servido a qualquer hora do dia – um verdadeiro luxo quando se está em férias, não? Se um hóspede cair na noitada e resolver acordar só as 3 da tarde, ele pode pedir o café às quatro sem o menor problema. Enquanto o hotel está em reformas, o café da manhã está incluído em todas as diárias. É servido no jardim, em sistema à la carte: você escolhe como quer seus ovos e o restante eles trazem tudo à sua mesa de uma vez: iogurte, cereais, frutas, pães, biscoitos, sucos, café. Gostei muito.
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Depois, me mudei para o vizinho Mandarin Oriental Milan, o mais novo hotel de luxo da cidade. Também localizado na mesma região – a uma quadra do Bulgari e a uma quadra da Montenapoleone – adorei como o designer Antonio Citterio soube dar a indefectível cara da rede Mandarin Oriental com design italiano a uma propriedade histórica de Milão. Perfeito para hóspedes que querem esse equilíbrio perfeitinho entre o local e o internacional, o novo e o antigo, o hype e o histórico.
Por fora, o prédio do século XVIII que ocupa uma quadra inteira nem de longe revela os interiores de decor super contemporâneo, cheios de design e com toques asiáticos aqui e ali – as incríveis portas asiáticas nos quartos foram meu toque predileto. O meu quarto, também da categoria de entrada (Superior Room), era decorado com materiais naturais (como muita madeira e muito mármore) em linhas bem chic e contemporâneas e muito bem iluminado, com duas janelas-portas que iam do chão ao teto. A cozinha fica a cargo do chef Antonio Guida e é no ultra contemporâneo Seta que o café da manhã é servido, tanto do lado de dentro quanto no delicioso jardim interno – buffet com opção de ovos à la carte. Para completar, um incrível spa de 900 metros quadrados para relaxar das andanças pela cidade.
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E, para terminar, passei meus últimos quatro dias na cidade no Four Seasons Milan, um hotel queridíssimo no qual eu já tinha me hospedado anteriormente. Localizado na linda via Gèsu, a meia quadra da Montenapoleone, reflete tão bem a alma milanesa que chega a impressionar, mesclando toda a história do convento do século XV que ocupa (algumas suítes, como a minha, com direito a afrescos em algumas paredes e no teto) com a contemporaneidade vibrante da cidade, traduzida com perfeição em locais como o incrível spa criado por Patricia Urquiola.
Absolutamente silencioso (a via Gèsu é tranquilíssima dia e noite), tem o agito de Milão a poucos passos da porta do hotel para os que quiserem, com as grandes grifes da moda ocupando lojas e fachadas inteirinhas nas duas ruas perpendiculares. A cozinha, a cargo do chef Vito Mollica, com estrela Michelin, é impecável no café da manhã, no almoço, no jantar e também no concorrido brunch de domingo (que serve mais de noventa receitas diferentes entre coquetéis, entradas, pratos e sobremesas, com participação especialíssima do chef Daniele Bonzi).
E, com tanta moda ao redor e sendo um dos principais QGs da cidade durante as Fashion Weeks, criam sempre novidades ligadas ao setor, como o recentemente criado Fashion Breakfast, que combina café da manhã servido simultaneamente a cuidados de beleza expressos, como manicure que seca em sete minutos, máscaras faciais by Sarah Chapman ou uma massagem nos pés. E as amenities dos quartos são os incríveis produtos da Acqua di Parma.
Dos três hotéis citados aqui, algo em comum: são não apenas os três principais hotéis de luxo da cidade mas também propriedades lindas e extremamente frequentadas por milaneses e não apenas por turistas. Então deixo aqui a dica para, mesmo para quem não se hospeda neles, dar uma passadinha em seus bares ou almoçar ou jantar em seus restaurantes pela ótima atmosfera (e ótimo serviço, é claro) que oferecem.
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Ah, tava ha tempos de olho nesse novo Mandarin – adorei as fotos! O Four Seasons já conheço, mas meu quarto lá não tinha esse teto incrível ?