Um dia em Delft

Um bate-e-volta perfeitinho para esta linda cidade holandesa

 

 

 

 

 

Cheguei a Delft numa manhã ensolarada e friazinha de sábado. Se as ruas e a praça principal ainda estavam quase vazias quando cheguei, não demorou muito para que se enchessem de estudantes, moradores e turistas: sábado é dia por excelência da famosa feirinha de antiguidades pelas ruas da cidade. Com tanta gente xereteando as barracas da feirinha (quase todas elas vendem entrem tantas outras coisas, as famosas casinhas de louça colecionáveis distribuídas pela KLM para seus passageiros de executiva e primeira classe), rapidinho se encheram também os cafés e, logo depois, os restaurantes.

Delft é daquelas cidades encantadoras, com um conjunto arquitetônico que figura certamente dentre os mais bonitos de toda a Holanda. Fácil de explorar, cabe muito bem num tour de um dia – que foi exatamente o que fiz nesta última viagem: passei o dia inteirinho ali, no meu caminho entre Leiden e Roterdã (mas a cidade é também facilmente acessível em trem através de diversas outras cidades holandesas).

 

São muitos os predicados de Delft. Seu filho mais ilustre? O genial Vermeer, famoso, entre tantas outras obras, pela Moça com Brinco de Pérola. Sua marca registrada? As indefectíveis porcelanas brancas e azuis. Mas Delft ainda tem suas pontes históricas, igrejas medievais, sua torre torta, seus cafés hispters e mais uma série de lindezas que definitivamente justificam ao menos a escapada por um dia.

Procurando hotel em Delft?

JÁ FEZ SEU SEGURO VIAGEM?

 

Pequenininha, é muito fácil de explorar caminhando. Comecei de cara pelas duas catedrais: a gótica Nieuwe Kerk (com os túmulos da maioria dos monarcas holandeses) e a antiga Oude Kerk, a mais antiga construção ainda em pé na cidade e onde está enterrado Vermeer. Sua torre construída no século XIV pende para um dos lados, no melhor estilo Torre de Pisa, e acabou virando seu principal cartão postal. Impossível não fotografa-la da deliciosa Markt Square.

Depois, passei em frente à prefeitura (Stadhuis) de fachada renascentista e rumei para o De Koninklijke Porceleyne Fles, que conta a história da porcelana na cidade, tem diversos exemplares remanescentes do século XVII e gente produzindo ali mesmo, artesanalmente, suas peças pintadas à mão.

Que tal comprar um chip internacional com internet ilimitada para sua viagem? 

Depois, embarquei num dos muitos passeios de barco (7 euros por 1 hora) pelos idílicos canais da cidade. Mas acho que vale mais a pena deixar para o final do dia e tomar o último deles, bem no finalzinho da tarde, para ver as luzes da cidade romanticamente se acendendo. Se tiver tempo, vale completar a visita com o Vermeer Centrum Delft e o Prinsenhof Museum, o museu de história da cidade.

Mas reserve tempo de sobra para andar sem rumo pelas ruelas que margeiam os tantos canais de Delft e observar seu encantador conjunto arquitetônico. Delft é destas cidadezinhas que parecem paradas no tempo mas podem revelar lindas surpresas em uma esquina despretensiosa. E, claro, é quase mandatório guardar um tempinho também para curtir os cafés da cidade: muitos deles abriram suas portas nos últimos tempos com ares artsy e hipster e estão geralmente localizados à beira dos canais. Ecléticos e ultra democráticos, servem em geral cafés e bolos mas também bebidas alcoolicas e pratos rápidos, com decorações aconchegantes que podem misturar almofadas multicoloridas com azulejos históricos.  Meu preferido foi o Kek, uma mistura de café e cervejaria artesanal que tem também ótimo menu para o almoço.

 

 

 

3 Comentários

  1. Acabamos de chegar em Delf, no final do dia . Grande surpresa . Amamos a cidade e o hotel , um prédio histórico, elegantemente restaurado (Arsenal). Jantamos em um restaurante típico holandês muito bom ; T Postkantor.

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*