Não escondo de ninguém que Chicago é, de longe, minha cidade favorita nos Estados Unidos. Caí de amores por ela já na primeira visita e tentei voltar para lá o máximo de vezes possível desde então. Acho incrível como a cidade pode ser tão sedutora, tão cheia de atrações, e ainda por cima ser tomada por gente tão simpática e hospitaleira. Sem falar que, oh boy!, como se come bem por lá! Sempre digo que acho que Chicago é uma Nova York melhorada 🙂
E uma das coisas que mais me seduzem na cidade é a combinação de arte e arquitetura em todo canto. Então foi mesmo muito especial esta última viagem à cidade, agora em setembro, para participar da EXPO Chicago e da Bienal de Arquitetura da cidade. Foi incrível ter a chance de conhecer de perto o trabalho de tantos artistas e arquitetos diferentes, visitando tantas locações e instalações diferentes pela cidade. A cidade, que para mim sempre respirou arte em cada esquina, transpirou arte por todos os poros desta vez – até mesmo antigos espaços em desuso foram convertidos em museus itinerantes, como uma área abandonada ao lado do museu DuSable que virou espaço para uma mostra vinda do Palais de Tokyo de Paris. Sensacional.
Sem falar na visita ao incrível MCA, o novo museu de arte contemporânea da cidade, que ficou mesmo espetacular. Chicago, para mim, já tinha alguns dos mais incríveis museus do país – sou apaixonada pelo Art Institute, por exemplo – e ganhou agora mais esse tremendo e imperdível reforço.
Caminhei bastante pela cidade – pescoço doído de tanto olhar para o alto, para seus arranha-céus de designs tão peculiares, refiz o Loop, tomei metrô, tomei barco e fui até ver de novo o skyline incrível da cidade da Museum Campus e da prainha ao lado de Downtown. Também subi de novo nos meus mirantes favoritos da cidade: o 360Chicago (antiga Hancock) e a espetacular Willis Tower, com seu Sky Deck em que a gente tem a sensação de estar flutuando sobre a cidade. Sou tão fã destes dois lugares que me dei conta que subi em ambos em todas as minhas visitas à cidade 🙂
Mas fiz também muitas coisas novas, é claro. Comi em novos restaurantes, bebi em novos bares (que ô cidade boa de bar que é Chicago!) e fui atrás dos lugares que ainda não estavam concluídos quando visitei a cidade pela última vez, como a adorável Riverwalk, que margeia o rio em Downtown Chicago. Ficou incrível! A nova área agora tem espaços para pedestres e esportistas passearam às margens do rio, observando o surreal skyline da cidade por ali, enquanto barcos, lanchas e caiaques atravessam de lá para cá. Ganhou diversos espaços lindos para a gente sentar e observar a cidade, bater papo, pensar na vida ou whatever – e ganhou também bar e café, para a pausa no passeio ficar ainda mais gostosa. Gostei tanto que voltei diferentes vezes ali, mesmo tendo ficado apenas alguns dias na cidade desta vez.
Outra área recente que ficou incrível foi o The 606, o primeiro parque elevado de Chicago. Ganhou este nome “606” porque todos os CEPs da cidade começam justamente com esses três números. Construído à exemplo do Highline de NY, o parque conhecido também como Bloomingdale Trail é ainda por cima uma importante conexão leste-oeste – para ciclistas e pedestres – que não existe, por exemplo, no metrô de Chicago. A antiga linha de trem abandonada nos anos 90 hoje une alguns dos bairros mais gostosos da cidade – Logan Square, Humboldt Park, Bucktown e meu queridinho Wicker Park. E tem ainda bancos espalhados estrategicamente ao longo do percurso para quem quiser parar e descansar durante suas quase 3 milhas de extensão. Isso tudo com um paisagismo extremamente bem cuidado. E dica importante: na base do ponto de acesso ao 606 da Milwaukee Avenue fica o Ipsento, o meu café queridinho desta vez. Ambiente e trilha sonora deliciosamente ecléticos e o melhor café que já tomei em Chicago.
Guentaê que tem muito mais coisa de Chicago para contar. E, para quem não acompanhou a viagem pelo Instagram, passa lá que dá pra ver meus passeios favoritos pela cidade através das imagens.
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