Como é Madeira Beach, Flórida, uma praia linda próxima a Orlando
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Passei pouco mais de dez dias na Flórida agora em janeiro, zanzando entre Orlando e arredores e fazendo também um road trip por outros cantos do estado, chegando até Miami. A maior surpresa foi, provavelmente, minha passagem por Madeira Beach (ou Mad Beach para alguns).
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Essa prainha linda – que, reza a lenda, foi primeiramente ocupada por piratas em tempos longínquos – fica no golfo do México, logo depois de passarmos por Tampa e St. Petersburg. De Orlando, levamos pouco mais de duas horas para chegar lá – mas porque pegamos trânsito. A distância normalmente é bem menor.
Pensando em alugar um carro?
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Como é Madeira Beach, Flórida
Com cerca de 4km e bastante conhecida por seu Boardwalk (com lojinhas e restaurantes ao longo da Intercoastal) na John’s Pass Village (famoso pelo Seafood Festival em Outubro), a praia tem a faixa de areia curta em boa parte contornada por predinhos de três ou quatro andares.
Dizem que no verão ela chega a lotar e que pescar é um esporte intenso por lá (aliás, estatísticas dão conta de que são entregues mais garoupas na John’s Pass Village que em qualquer outro lugar em toda a Flórida). Da marina, é possível também sair em passeios de barco para pesca em alto mar ou para observação de golfinhos, dependendo da época do ano.
Mas o que encontrei em um dia excepcionalmente frio para os padrões do Estado foi uma maravilhosa praia deserta (à exceção de um ou outro casal), prontinha para receber um dos mais bonitos por-do-sol que eu já vi.
Acredite: tudo aquilo que você ler sobre os belíssimos finais de tarde em Madeira Beach é verdade: vocês sabem que sou doida por por do sol e poucas vezes na vida testemunhei uma profusão e intensidade de cores como ali.
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Há ótima infra para estacionar o carro com segurança quase que literalmente na praia – inclusive nesta área cheia de predinhos (que é onde Waze e Google Maps geralmente nos levam), cujos recuos para estacionamento são protegidos da areia e contam com parquímetro -, bucólicas pontezinhas de madeira ligando os estacionamentos à areia, mar tranquilo.
E além de tudo é um tremendo lugar para fazer piqueniques (exceto na exata hora do por-do-sol, quando um pequeno exército de pássaros famintos pode criar uma cena Hitchcockiana à sua frente se você estiver comendo qualquer coisa).
Além de plana e muito ampla, um piquenique de responsa está garantido por ali: trata-se de uma das duas únicas praias do Estado que permite livremente o consumo de bebidas alcoolicas na areia (desde que consumidas em copos de plástico e não de vidro).
Terminado o por-do-sol, não deixe de passar pela The Candy Kitchen antes de pegar estrada novamente. Esta lojinha ultra peculiar (cujos banheiros são literalmente forrados do chão ao teto com embalagens de balas, chicletes e chocolates) vende praticamente todo tipo de doce que você possa imaginar – incluindo aqueles da sua infância que você jurava que nem existissem mais.
Além da infinidade de itens vendidos por unidade, eles vendem também uns hilários saquinhos chamados de “decade’s bag” com todos os principais docinhos de cada época: tem o saquinho dos anos 50, dos anos 60, dos 70 e assim por diante. Em tempo: tem estacionamento e os sorvetes da casa são realmente bons.
p.s.: a rota tem vários daqueles pedágios de um dólar que a gente tem que pagar direto na maquininha com nota ou moedas.
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Mari
É um lindo pôr-do-sol. A laranja mistura com o azul. A natureza é poderosa. Pode ser maravilhosa, mas às vezes pode ser destrutiva. Mas sempre é sempre surpreendente, e você tira o fôlego.
É isso mesmo, Carmen: a natureza pode ser maravilhosa ou avassaladora, mas nunca deixo de me surpreender.