Dicas para fazer uma mala de viagem leve, prática e inteligente
Toda viagem é a mesma coisa para muita gente: dúvidas na hora de fazer a mala, mala cheia e peças sem usar na volta. Que atire a primeira pedra quem nunca levou roupas e/ou sapatos a mais para um destino, não é mesmo?
Uma mala mal-feita pode virar um trambolho (pesada demais nos deslocamentos), um transtorno (para os exagerados que chegam ao excesso de bagagem) e um perrengue (se a gente não tiver se preparado de verdade para os cenários, ocasiões e temperaturas que vamos encontrar no destino).
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Apesar de odiar (mesmo) fazer malas, por força do hábito (viajo muito desde sempre) e da profissão (viajo muito profissionalmente também, o que traz exigências diferentes e presume muito mais deslocamentos que em uma viagem turística normal), com o passar dos anos fiquei craque em fazer a minha. Ou, ao menos, sou capaz de fazer uma mala mais leve e inteligente, que não me deixa na mão nem traz ítens sem usar na volta.
Tanto faz se você dobra, faz rolinhos ou coloca tudo em pacotinhos separados; tudo bem montar a mala do jeito que faz mais sentido para você na hora de desfazê-la ou de encontrar suas coisas durante a viagem. O importante mesmo é o quão eficientes são as peças que você coloca DENTRO dela.
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Para quem ainda sofre na hora de fazer a sua mala, eis aqui sete dicas matadoras para não ter problemas na hora de fechar o zíper.
- Menos é mais
Sim, você tem o direito de transportar tudo que couber na sua mala e no limite de peso por peça da sua companhia aérea. Mas, acredite na máxima “menos é mais”- juro que não é balela. O segredinho é mesmo usar peças inteligentes (muito quentes para o frio, frescas e anti-transpirantes para o calor, que não amassam para ocasiões formais), sobretudo se tiverem mais de uma função (vestido que vira saída de praia, calça que vira bermuda, jaqueta que vira colete, lenço que vira top etc). Dica: quanto mais simples as peças (digamos 75% em cores neutras e modelos básicos), mais fácil de serem combinadas e de se adaptarem a diferentes ambientes, dia e noite.
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2. Escolha peças também pelo tecido
Um erro grande na hora de fazer a mala é não levar em consideração o tecido das roupas. O ideal é que apenas peças com tecidos inteligentes (que não transpiram e/ou não amassam) e o menos volumosas possível entrem na mala – ocupam menos espaço, são práticos e dão infinitamente menos trabalho na hora de usar. Importantíssimo: use tecidos apropriados para a temperatura média que você enfrentará na viagem (ou seja, se você vai para o frio, não adianta uma primeira camada bem fininha se ela não puder te proteger de verdade). Em geral, algodão e seda funcionam muito bem para o calor, e lã e cashmere muito bem para o inverno – inclusive no quesito elegância.
3. Pegue leve nos sapatos
Uma das coisas que mais pesam e ocupam espaço em uma mala são os sapatos. E, convenhamos, por mais que sejam lindos, a gente não precisa mesmo de muitos deles em uma mesma viagem. Salvo viagens multitemperaturas (tipo quem vai para o calorão da Ásia com alguns dias de stopover no inverno europeu), recomendo levar apenas três pares – de preferência dois na mala e um já nos pés. Assim você não ocupa muito espaço na mala com eles e leva somente calçados que realmente serão usados várias vezes durante a viagem. Importantíssimo: pelamordedeus, escolha calçados confortáveis e nunca, jamais, ever, leve sapatos novos em uma viagem.
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4. Cheque a previsão do tempo
Outro erro muito comum entre brasileiros quando viajam: não checar a temperatura atual do destino antes de fazer as malas. Quanta gente já foi pega com uma onda de friozinho no final do verão Europeu, não é mesmo? Hoje em dia, não adianta mais confiar que “mês X as temperaturas passam dos 30 graus” ou “mês Y nunca chove”. O tempo tá doido, no mundo todo, e não custa entrar dois minutinhos na internet, do seu celular mesmo, e checar como anda a variação térmica nos locais que você visitará – e a previsão para os próximos dias. Uma mala inteligente leva peças apropriadas para o clima que você pegará no local. E, não, levar capa de chuva ou guarda-chuva (pequenininho) na mala não é mau-agouro.
5. Mix & Match sim
Não exagere nos acessórios, por mais úteis e incríveis que eles sejam. A gente quer ter chapéu, lenços, cintos, bijoux, cachecol, gorro na viagem, mas é preciso ter limites. Acessórios podem parecer pequenos e inofensivos a princípio e podem virar um baita trambolho no final. Por isso é muito importante escolher POUCAS peças (preferencialmente leves) e fáceis de usar com VÁRIAS roupas diferentes. Para a hora de voar, quanto menos acessórios, melhor: poupa o trabalhão de vestir-e-desvestir-santo na hora de passar pelo raio-X e deixam a gente mais confortável durante o voo. E se estiver levando jóias ou relógios de grande valor, leve-os sempre consigo ou na bagagem de mão.
6. Pesquise sobre costumes locais
Uma mala perfeita é também apropriada aos costumes do local que você visita – de bermudas e tops sem manga que não costumam ser permitidos ao visitar igrejas a trajes não permitidos em países muito conservadores. O visual todo esportivo (chamado por algumas revistas de “athleisure”) pode ser considerado ofensivo em alguns países asiáticos – e até as simples sandálias de dedo são mal vistas em alguns países árabes. Não custa gastar dez ou quinze minutinhos do seu tempo pesquisando sobre costumes do destino das suas férias antes de fechar a mala.
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7. Tamanho é documento
Escolha um tamanho de mala adequado para a SUA viagem – o que quer dizer uma mala P ou M. Esqueça de uma vez por todas as malas G: elas são incômodas de usar, difíceis de arrastar, não cabem nos compartimentos de mala dos trens e, como têm muito espaço, quase que infalivelmente levam seus usuários ao excesso de bagagem (o que pode representar desde um gasto absolutamente desnecessário até muita dor de cabeça – ainda mais agora que todas as companhias aéreas limitaram o peso individual máximo das malas a 23kg ou 50 libras).
Na hora de montar sua necessaire, a mesma máxima vale; ou seja, travel size matters. Aproveite que grande parte dos cosméticos e produtos de higiene e beleza hoje são vendidos também em versões menores, “travel size”, e faça bom uso delas. A não ser que você vá passar meses fora, não tem o menor sentido levar na mala um tubo inteiro de shampoo ou shower gel. Se você não encontrar o produto que você gosta em tamanho reduzido para viagem, faça bom uso das mini embalagens próprias para coloca-los para viagem, à venda em qualquer farmácia. E, para malas de mão, lembre-se que os líquidos nunca podem estar em embalagens maiores que 100ml cada.
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Olá Mari.
Excelente artigo. Eu sofro, e a cada ano mais, para arrumar a mala de viagem. Separo tudo, coloco em cima da cama, fotografo e envio para minha filha. E menos realmente é mais, até porque eu não resisto e sempre compro uma camiseta, uma calça….
Um abraço.
Ana Silvia
isso mesmo! Tem que deixar espaço livre na mala para as comprinhas que surgirão pelo caminho 🙂
Olá! Eu vou passar dois meses no México na temporada que está bem frio (clima mais frio pela época e altitude).
Eu estou pensando em levar uma mala G mesmo,mas pretendo não exagerar tbm