O buffet à frente e a churrasqueira ao fundo |
É comum a gente associar época de muito frio com época de ficar preso dentro de casa, né? Até quando viajamos, se é inverno, acabamos passando mais tempo dentro de museus, cafés e outros ambientes fechados (lojas e shoppings, pra muitos turistas), que passeando ao ar livre. E o frio que a gente espera sentir na Antártida parece ser tãaaaaao intenso que deveríamos passar a maior parte do tempo fechadinhos em nossas cabines. Mas, felizmente, ledo engano.
Já contei aqui em outros posts como, durante a viagem, desenvolvemos o hábito de passar grande parte dos dias nos decks externos e na proa do Polar Pioneer para não perder nadica da paisagem sempre embobadora de tão linda que nos acompanhou durante todo o cruzeiro. Até porque é só estar bem agasalhado, com o casaco certo para cada temperatura, que a gente não passa frio nunca (vou falar sobre roupitchas pra essa viagem mais pra frente).
Então achamos especialmente legal quando soubemos que o almoço naquele quarto dia antártico, sétimo dia total do cruzeiro, ia ser ao ar livre, na popa do navio. Ao chegarmos do passeio da manhã, descobrimos que o menu era churrasco. Well, churrasco assim-assim, né? Numa vibe churrasqueira australiana: eram linguiças e legumes que estavam na churrasqueira, sendo grelhados, para acompanhar saladas, batatas e outras cositas servidas numa mesa entre os zodiacs guardados 🙂
Leu direitinho??? |
Ganhamos todos refris geladinhos (geralmente, eram cobrados à parte) para acompanhar os comes e frio, no fundo, ali ninguém tinha. Estava tão gostoso que, enquanto as refeições costumavam ser rapidérrimas nos refeitórios (a maioria das pessoas levava 20 minutos entre sentar, comer, conversar e tchau), o almoço ali durou quase duas horas.
A essa altura, já estavamos todos muito enturmados no navio – com passageiros e staff em número tão reduzido fica mesmo bem mais fácil a aproximação. Com vários casais, duas famílias mas também muitos solo travelers a bordo, várias “turminhas” tinham se formado ao longo dos dias de cruzeiro, é claro. Então o papo rolou mais animado ainda.
Hong Kong, Malasia, Japão, Brasil, Cingapura, Nova Zelândia, Australia: praticamente uma gangue-ONU 🙂 |
Maggie, a assistente de expedição, e Terry, diretor de hotel do cruzeiro (ele não é A CARA do Dominc Monagham??? :D) |
Almocinho cool. Literalmente 😉
Pensando em alugar um carro?
Procurando hotéis para sua próxima viagem?
Que tal comprar um chip internacional com internet ilimitada para sua viagem?
Que legal o almoço! Já aprendi a não esperar muito do churrasco de estrangeiro. 😉
O que estava escrito na latinha? Era “Quanto mais Mari na Antártida melhor”?
Beijosm
Lillian.
hahahaha tava escrito em polonês, então não conseguimos ninguém que traduzisse à bordo. Mas sua sugestão foi a mais interessante até agora :)))