Paul Theroux disse certa vez que Londres não é uma cidade e sim um país. Uma verdadeira torre de Babel que seduz, confunde e apaixona o visitante desde a primeira vez que pisa em suas ruas. Cenário de inúmeros filmes e livros, a cidade está entre as prediletas dos brasileiros que vivem no exterior e dos que viajam pelo mundo. Seu metrô – ou melhor, tube – tem mais de 140 anos e 275 estações, sendo considerado um dos maiores e mais eficientes do mundo (tanto que seu sonoro mind the gap virou um verdadeiro símbolo da cidade, slogan de camisetas e centenas de souvenirs vendidos em cada esquina). Aliás, o metrô londrino é absolutamente fundamental para os que visitam a cidade, seja pela primeira ou pela enésima vez, com tickets válidos para uma viagem, um dia, uma semana ou um mês (inclusive para chegar e sair do aeroporto de Heatrow, o mais movimentado da Europa).
A fama de sisudez dos inglesas é desfeita no primeiro contato: simpáticos e prestativos, já estão totalmente acostumados com a invasão estrangeira em seu solo, não só de turistas mas de milhares e milhares de pessoas que se aventuram por lá em busca das valiosíssimas libras esterlinas. Além do Big Ben, da London Eye e do Palácio de Buckingham, seus lindos parques, animados pubs e o tradicional fish&chips fazem da cidade um destino emblemático. Os chás com scones, a Westminster Abbey e a Tower Bridge também figuram no roteiro de quem percorre suas ruas, sem falar de alguns dos melhores museus do mundo (National Gallery, British Museum e Tate), todos gratuitos.
A Londres clássica dos viajantes inclui a troca da guarda do Palácio de Buckingham, o St. James’s Park e seus esquilos, a Trafalgar Square, a National Gallery, a agitadíssima Picadilly Circus e a Royal Academy of Arts. Podemos incluir também uma visita ao Soho, a Charing Cross Road e suas livrarias, e o adorável Covent Garden. Descendo da estação de Westminster, o Big Ben e o prédio do Parlamento deixam o visitante estupefato, assim como a Abadia de Westminster e a esplêndida vista do Tamisa que se tem daquele ponto. Aproveite para subir na London Eye. Do outro lado do rio, a Tate Modern chama a atenção, assim como o Shakespeare Globe Theatre e a curiosa trilha de Jack, o estripador, que termina na suave Tower Bridge, com a enigmática Torre de Londres do outro lado. Se preferir cruzar a modernosa Millenium Bridge, o viajante dá de cara com a imponenete catedral de St Paul. Não esqueça de Leicester Square e o inquieto West End, com seus espetáculos de colocar a Broadway no chinelo. Caminhe descompromissadamente pelo Hyde Park, ouça parte dos discursos do Speaker’s Córner, visite os museus de História Natural, de Ciência e o Victoria & Albert, concluindo o tour pelo British Museum, que abriga a Pedra da Roseta, entre muitas outras preciosidades. Ao longo do dia, entre uma atração e outra, o que não faltam são pubs, muitos pubs, dos mais históricos aos mais animados, para fazer perfeita uma visita à capital inglesa.
Lendo esse post me deu uma saudade louca dessa terra. Eu amei Londres. Eu diria que é a capital do mundo (assim como NY). Tem tudo de tudo que vc quiser lá.
Um dia eu vou ganhar em libras e vou morar lá pra poder passear com os esquilos no St James.
Bjs
Diego
Londres realmente tem de tudo. Eu faço um pouco de produção de video e o script pedia uma ‘cabeça encolhida’. Onde eu vou achar isso?? Aí um amigo meu disse ‘Ué… vai em Camdem Lock Market que eu acho que tem um cara lá que vende…’ Bixo, o cara tinha uma barraca inteira de réplicas de borracha de cabeças encolhidas. Só em Londres.
Eu já moro aqui 18 anos mas vivo me surpreendendo com a variedade da cidade. Me orgulho de ser brasileiro e de ser londrino em medidas exatamente iguais. Por isso tenho dois blogs: http://www.cucabrazuca.com e http://www.dicasdelondres.com, um pra cada povo 🙂
Estou planejando conhecer Londres e navegando pela net em busca de informações sobre o local, cheguei aqui. Só de ler seu post deu mais certeza ainda que o próximo destino possivelmente será este.
Gostei do relato e das dicas.
Abs
Ana