Como é se hospedar no novo W Bellevue, flagship da bandeira WHotels em Seattle
Na bela Seattle, uma das mais vibrantes e interessantes cidades dos Estados Unidos, é que foi lançada a nova flagship da marca W Hotels. O W Bellevue, inaugurado no segundo semestre de 2017, fica em Bellevue, um distrito a 20 minutos de carro do centro de Seattle (publiquei sobre ele também lá no meu Hotel Inspectors, no Panrotas)
O novo W Bellevue tem 245 quartos e design inspirado em uma lake house do noroeste americano – o que justifica, por exemplo, o repetido uso dos tetos A-frame em boa parte da propriedade. Mas o jogo de texturas e formatos nos móveis de design e a combinação de cores nos imensos murais nas paredes em quase todos os cômodos não poderia ser mais iconicamente “W”. E combina muito com Bellevue, um novo hub de compras, gastronomia e vida noturna para moradores e turistas.
O design do hotel se inspira na história regional e nas belezas naturais que rodeiam o hotel, com direito a imensos murais de artistas plásticos contemporâneos como Gaia, Lady Aiko e Zio Ziegler. E os quartos, felizmente, contam todos com tomadas e entradas usb mil. O staff é super jovem e relax, que garante a vibe descompromissada do hotel.
Da recepção ao chamado Living Room (que é quase um playground para o viajante moderno!), o elemento lúdico está em alguns murais com jeito de cartoon, em uma cabine de DJ e mesas de jogos instaladas em meio aos sofás e pufes do super sexy lounge bar (com música animada o tempo todo, é claro). No térreo, e também comandado por Wilson, o interessante e discretíssimo Civility & Unrest é um speakeasy lounge que fica escondido atrás do mural gigante de Gaia à entrada do hotel. Todo esse lado posh contrasta com a sala chamada de “biblioteca”, de cores claras, poesia nas paredes, sempre silenciosa. E há ainda um imenso terraço externo, com móveis que vão de sofás tradicionais à beira da lareira à adoráveis balanços de vime.
Os banheiros públicos do primeiro andar, apesar de serem identificados por gênero do lado de fora, se fundem todos no mesmo espaço unissex do lado de dentro. Os corredores dos quartos são adornados com fotos enquadradas de lake houses da região e o design dos quartos continua misturando o sexy (como nos boxes transparentes em banheiros completamente abertos para os quartos) com o lúdico (como no formato da cômoda, cujas gavetas foram propositalmente construídas como se estivessem sido deixadas abertas) – e vista para o lago ou para o skyline de Bellevue, com direito a sofazinho para contempla-la. A academia é gigante e completíssima, e os hóspedes também recebem fones de ouvido e três mapas de corrida diferentes pelo bairro, com diferentes distâncias a percorrer. Mas não há spa.
Na gastronomia, o bom The Lakehouse é acessível tanto da recepção do hotel quando do mall adjacente; os pratos do chef Jason Wilson seguem a linha “farmhouse” da região Northwest dos EUA. Os pratos vêm sem frescuras, mas bem saborosos, e o ambiente é delicioso. É no Lakehouse também que é servido o café da manhã do hotel (à la carte). O downside da alimentação no hotel fica por conta do serviço de quarto, bastante limitado.
Saiba mais sobre preços e reservas do W Bellevue aqui.
Vale saber que a bandeira W Hotels conta também com um outro W em Seattle, bem no centrinho da cidade, mas bem mais antigo.
Leia mais sobre Seattle aqui.
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