Como é se hospedar no Trump Chicago, o polêmico hotel instalado em um dos edifícios mais icônicos da cidade
Não é fácil carregar o nome Trump ultimamente. Ta aí um nome que virou sinônimo de polêmica, não importa onde. Não é diferente em Chicago, nem mesmo com um dos mais icônicos edifícios da cidade estampando este nome na fachada.
O hotel Trump International Tower Chicago ocupa alguns dos 92 andares do segundo edifício mais alto de Chicago (e 16o. mais alto do mundo), em um ponto estratégico bem às margens do rio Chicago (o terraço e os bares do hotel estão entre os pontos mais concorridos da cidade para ver o rio ser tingido de verde durante as comemorações do St Patrick’s Day). O restante do imenso prédio cheio de concreto, ferro, vidro e espelhos na fachada é ocupado por residências.
Desde a campanha eleitoral até hoje, todo dia americanos e turistas param em frente ao edifício (que é arquitetonicamente lindo mesmo, diga-se de passagem) para tirar fotos pouco convencionais, geralmente com o dedo do meio em riste em frente ao nome do hotel (os porteiros já estão tão acostumados que sabem até apontar os pontos preferidos dos instagrammers).
Mas a verdade é que, do lado de dentro do prédio, há silêncio constante (mesmo com o hotel estando cheio) e um dos melhores padrões de serviço de hotelaria que já vi em Chicago. Corretos, extremamente discretos, atenciosos e eficientes, da recepção ao serviço de quarto.
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São 339 quartos e mesmo o menor deles é maior que a média dos quartos de hotel em Chicago – sempre bastante espaçosos, com área de cama e living bem separadas, e alguns quartos com até cozinha. E há imensas janelas do chão ao teto para ninguém perder o skyline de Chicago e as linhas sinuosas do rio de vista lá do alto. Os banheiros também são muito espaçosos, com banheira separada e TV, e há nespresso cortesia e internet gratuita para todos os quartos. Só faltam amenidades grifadas. Pedi café da manhã room service em um dos dias e o serviço foi pontual e eficiente também.
Para quem visita a cidade, seja pela primeira ou pela enésia vez, a localização é excelente: fica de cara para o rio, a poucos passos de uma das principais entradas da imperdível Riverwalk e a três quadras das lojas da Magnificent Mile. O business district e o Loop também estão a poucos minutos de distância. E para facilitar ainda mais o hotel deixa à disposição dos hóspedes, sem custos, um house car para leva-los para jantar, fazer compras ou passear nas proximidades do hotel (único senão é que, durante o inverno, este providencial serviço funciona somente aos finais de semana).
O 14o andar abriga um enorme spa, piscina aquecida com vista para a cidade e uma academia impressionantemente grande que inclui até empréstimo de tênis para hóspedes que viajem sem os seus.
Na gastronomia, o estrelado Sixteen, que sempre foi um dos meus preferidos na cidade, infelizmente fechou suas portas e deu lugar ao casual Terrace at Sixteen, que eu acabei não testando – afinal, Chicago tem muita opção boa para comer e quis jantar fora todas as noites. Mas os dois bares do hotel valem o drink pré ou pós jantar: o Rebar é mais discreto, com um jeito meio business, e o The Terrace é mais pop e tem vistas lindas da cidade.
A quem possa interessar: o hotel é também pet friendly.
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