Antes só do que mal acompanhado ou o que vale é o espírito de equipe?

Nunca gostei de excursões, daquele sobe e desce do ônibus, da romaria de hotel em hotel até pegar todo mundo, de tirar a foto do grupo e muito menos daquela apresentação inicial, com microfone e tudo e daqueles guias que só sabem dar informações de decoreba. Acho que não combina com espírito do viajante ter hora certa pra entrar e sair de um museu ou passar mais tempo em lojinhas que nas verdadeiras atrações do local. Fiz algumas viagens em excursão que me irritaram e há muito tempo tinha jurado que nunca mais entraria numa em minha vida. Mas devo confessar que entrei, e foi a única experiência bem sucedida que tive em termos de viagens em grupo. Foi no começo de 2006 e o destino era a Tunísia. A operadora de nossa excursão era a espanhola Iberojet e, por isso mesmo, eram quase todos espanhóis no nosso grupo – só cinco brasileiros no total. Escolhemos a excursão porque encontramos muito pouco material sobre o destino para nos aventurarmos sozinhos num país de língua difícil e muitas cidades a visitar. Deu certo. Não pela língua, porque muitos tunisianos falam – e muito bem – diversas outras línguas, com francês (2a. língua do país), inglês e espanhol. Mas a viagem em geral correu muito bem. Só 3 passeios “extras” foram oferecidos e ninguém ficou tentando vender serviços pra gente durante todo o passeio (durou 8 dias); as informações do guia eram extremamente precisas e detalhadas, sobre qualquer assunto; as paradas eram providenciais, somente quando as distâncias envolvidas eram mesmo muito longas; e as visitas eram bastante satisfatórias, com tempo suficiente para cada um aproveitar o tipo de coisa que mais gostava em cada uma. Acabamos nos surpreendendo (e conhecemos gente muito interessante), embora novas excursões em grupo não estejam de fato nos nossos planos.
Outras pessoas não vêem isso com bons olhos, pelo contrário: amam as excursões, os papos no ônibus, as muitas paradinhas e os passeios super corridos. Particularmente conheço muitos que dizem isso mas, no fundo, viajam de excursão porque têm medo de se aventurar sozinho, procurar metrô, arriscar se perder, ter que fazer seu próprio programa e itinerário no dia-a- dia. E aí? Vale mesmo a pena viajar com um grupo de desconhecidos em horários pré-estabelecidos ou o negócio é fazer seu próprio roteiro? Ou talvez valer-se das excursões só em destinos mais complicados ou quando a diferença de preço compense muito? Antes só que mal acompanhado ou o que vale é o espírito de equipe?

Translated by Google
I have never liked excursions, of that one it goes up and it goes down of the bus, of the pilgrimage of hotel in hotel until catching everybody, to much less take off the photo of the group of that initial presentation, with microphone and everything and of those guides whom they only know to give information of decoreba. I find that it does not combine with spirit of the traveller to have alias process pra to enter and to leave a museum or to pass more time in little stores that in the true attractions of the place. I made some trips in excursion that had annoyed me and have much time had jury that never more it would enter in one in my life. But I must confess that I entered, and was the only successful experience that I had in terms of trips in group. It was in the 2006 start and the destination was Tunisia. The operator of our excursion was the Iberojet Spaniard and, therefore, five Brazilians in the total were almost all Spaniard in our group – only. We choose the excursion because we find little material very on the destination stops in them venturing alone in a country of difficult language and many cities to visit. He gave certain. Not for the language, because many tunisianos say – and very well – diverse other languages, with Frenchman (2a. language of the country), English and Spaniard. But the trip in general ran very well. 3 “extra” strolls had only been offered and nobody was trying to all vender services pra people during the stroll (it lasted 8 days); the information of the guide extremely necessary and were detailed, on any subject; the stops were provide, when the involved distances were only exactly very long; e the visits were sufficiently satisfactory, with time enough each one to use to advantage the type of thing that more liked in each one. We finish in surprising, even so new excursions in group are not in fact in our plans. Other people do not see this with good eyes, for the the opposite: they love the excursions, the papos in the bus, many paradinhas and the run super strolls. Particularly I know many that say this but, in the deep one, travel of excursion because they have fear of if venturing alone, looking subway, to risk to lose itself, to have that to make its proper program and itinerary in day-by-day. E there? Same valley the penalty to travel with a group of strangers in daily pay-established schedules or the business is to make its proper script? Or perhaps to use itself the excursions alone in destinations more complicated or when the price difference compensates very? Go alone or enjoy the team spirit?

9 Comentários

  1. Também não gosto de excursóes, não. Viajar em família ou em grupo de amigos já dá sempre problema, já que sempre tem alguém que quer uma coisa diferente do resto. E em excursão sempre tem um tiozão mala, uma criança pentelha que nao pára de correr no ônibus e aqueles almoços inclusos sofríveis ou não inclusos caríssimos.

  2. Quando a pessoa não fala nem um pouquinho de outra língua, é mesmo complicado viajar por conta. A excursão, nesse caso, é mais indicado. E, principalmente gente mais velha, gosta dessa sensação de fazer “amigos” e tal, embora eu também ache isso totalmente ilusório (quem é faz amigos de verdade num passeio????). Acho que existem casos em que a excursão vale a pena e existem casos que nao. Depende mesmo de cada um e do momento.

  3. sei lá, também sempre penso em excursáo como coisa de formando ou de velhinhos. Não combina, simplesmente. Até ouvi dizer que o STB tem umas excursóes super animadas na europa, mas continuo preferindo viajar sozinha ou com uma companhia que tope fazer programas juntos e programas separados também, sem cobrança nem horários rigorosos.

  4. é, foi-se o tempo de excursão quando a gente passa dos 18. Parece mesmo coisa de estudante que tá se formando ou de tiozão. Também evito o máximo, porque fico de saco cheio muito rápido. Ou pego pela diferença de preço, como para Bariloche, mas faço com o pacote só o basicão incluso; o resto faço tudo por conta.

  5. eu viajo muito sozinha nas minhas férias, então não acho que excursões sejam tão ruins assim. Tem esse lado negativo de a gente ter que fazer o que o guia quer, mas há segurança de que todas as reservas de hotéis e traslados darão certo, não há preocupação com malas nem com línguas desconhecidas. Mas procuro sempre ocupar os períodos livres com passeios que sejam mais do meu gosto, das minhas vontades.

  6. Excursão, só se a diferença de preço for boa. Com grupão de amigos, só se forem muito amigos mesmo. O grande lance é achar sua companhia ideal de viagens, que curta os mesmos programas, tenha hábitos parecidos e orçamento semelhante. Na falta desta, vou sozinha mesmo. Sou do antes só que mal acompanhado; espírito de equipe só no trabalho, não no lazer.

  7. Particularmente, gosto de excursões. Viajo com crianças, entao as excursões sempre dão mais segurança de que teremos socorro caso precisemos de alguma coisa com urgência. E, normalmente, até me divirto com as pessoas do ônibus. Mas concordo que os guias de hoje estão passando dos limites ao só levar o povo pra compras e restaurantes self-service de qualidade bem medíocre.

  8. Mari, concordo em gênero, número e grau! Como uma “viajante” e não “turista”, aguentar passar de hotel em hotel, horários, etc., é muito chato. Melhor mesmo é viajar por conta, se perder no destino, e as surpresas que acontecem até nas roubadas em que a gente se mete! Mas a viagem em excursão pela Tunísia nos reservou uma surpresa… quantas dicas de viagens e experiências trocadas, que nos possibilitaram outras tantas viagens interessantes!!! Lá se vão dois anos e meio que a gente se conhece!!! Beijão Mari, e te desejo muitas, mas muitas mais viagens!!! por conta ou de execursão… bj, Rochelle

  9. Rô, que delícia sua visita por aqui! ;)))
    Sabe que eu sempre defendo mesmo, pra todo mundo, que aquela excursão à Tunísia foi a melhor em que já estive??? Funcionou, e muito bem – sem aquela de só nos levar para comer e comprar em lojinhas conveniadas… Pelo grupo, pela guia, pelo país, pela organização – é um conjunto todo contribuindo para uma boa viagem, né? Sem contar nossa amizade, que apareceu ali (e me fez, entre outras coisas, me apaixonar perdidamente pela Tailândia hehehe)

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