6 tendências de viagem para 2020

Seis tendências de viagem defendidas por profissionais do turismo para a nova década

Na virada do ano, diversas revistas especializadas e profissionais do turismo andaram publicando por aí as principais tendências de viagem para 2020. A mudança de década e a chegada de uma nova geração de viajantes (a chamada geração Z), associadas às inegáveis mudanças climáticas e ao (enfim! ainda pequeno, mas enfim!) crescimento de consciência sobre sustentabilidade mundo afora, devem render mudanças significativas no setor nos próximos anos.

Dentre as muitas tendências apontadas (incluindo o fortalecimento de tendências que já vinham se consolidando em 2019) para o mercado turístico neste ano, reuni aqui as sete mais discutidas, e com as quais concordo muito também. Vamos lá:

1. TURISMO ESPACIAL. Faz aaaaanos que o mercado fala deste nicho, mas 2019 trouxe finalmente a possibilidade mais palpável das viagens acontecerem em breve. A Virgin Galactic publicou no ano passado as primeiras fotos de seu protótipo de viagem espacial e os fundadores da Blue Origin prometem lançar os primeiros testes de tripulação ainda neste 2020. E estamos mesmo todos de olho.

2. HOTÉIS VEGANOS. O número de vegetarianos e veganos não para de crescer no mundo todo. Nada mais natural, portanto, que a indústria hoteleira começasse a prestar atenção nisso também – e a demanda por hotéis neste nicho não para de crescer. São bons exemplos o Saorsa 1875, no Reino Unido; Casa Albets, Meson Mudejar e Villa Vegana, na Espanha; AM/PM Bruges, na Bélgica; a badalada rede Vegotel na Holanda e La Maison de Bernadette, na França.

Em comum, quartos e restaurantes não se utilizam de nenhum material como lã, seda, penas ou couro na decoração, as instalações são eco-friendly e os menus dos restaurantes, inclusive para café da manhã, é 100% vegano e inteiramente baseado em produtos locais e orgânicos.

Além dos hotéis veganos, é crescente também o número de propriedades hoteleiras vegetarianas, coo Agriturismo Coroncina, The Beehive e Masseria Le Carube, na Itália; Casa da Cabaza, na Espanha; Casa Vale da Lama e Quinta Colina Flora, em Portugal; e os descolados Carpe Diem e Almodovar Hotel, na Alemanha.

Clique aqui para pesquisar outros hotéis veganos e vegetarianos.

3. VIAGENS DE DNA. Conhecidas internacionalmente como “ancestry travel”, estas viagens geralmente são inspiradas pelo desejo de conhecer os destinos de onde vieram nossos antepassados. Com a popularização dos testes de DNA do gênero, elas se tornarão cada vez mais comuns – mas não por isso menos surpreendentes. Para ter uma ideia, o MIT acredita que mais de 30 milhões de pessoas já tenham feito estes testes em kits entregues pelo correio. Os resultados, na maioria das vezes, incluem destinos que a maioria dos viajantes nem imaginava que pudesse estar relacionado com suas origens, despertando ainda mais sua curiosidade sobre tais lugares.

4. FLIGHT SHAME. O termo, que vem aparecendo bastante na imprensa internacional ultimamente, popularizado pelo “flygskam” da ativista sueca Greta Thunberg, se refere à necessidade de, enquanto viajantes, sermos cada vez mais conscientes e responsáveis sobre nosso rastro de carbono, refletindo mais cuidadosamente sobre quando, com que frequência e para onde voar. Especialistas acreditam que, nesta nova década, muitos viajantes vão tentar optar por trens em seus deslocamentos menos longos ao invés de aviões. O jornal The Guardian revelou que a empresa de trens de alta velocidade TGV Lyria já está apostando em demandas cerca de 30% maiores para trechos entre Paris e destinos suíços.

5. HOTÉIS ITINERANTES. Hotéis nômades, em estilo camps, serão cada vez mais comuns. O luxury camp 700000 Heures ficou famoso no instagram, mas há diversas iniciativas do gênero sendo já muito bem executadas. Países africanos já são craques em safári camps que podem ser inteiramente deslocados e reconstruídos, sem agredir o meio ambiente e respeitando seu entorno, incluindo empresas como Great Plains, Porini Camps e Singita. Na América do Sul, as travessias da rede explora sempre fizeram ótima execução do gênero também.

Clique aqui para pesquisar hotéis itinerantes.

6. HOME-TELS. Encontrar um meio termo entre um imóvel de temporada e um hotel convencional não é fácil. Mas algumas redes e propriedades independentes estão fazendo isso com maestria, atendendo a uma demanda que não para de crescer – vide exemplo de como o conceito de “residences” pegou de vez nas grandes redes hoteleiras. A ideia é conjugar a total independência e liberdade de se sentir realmente em casa em um imóvel, mas sem abrir mão do suporte de serviços de hotelaria de alto nível. No Brasil, um ótimo exemplo é o Etnia Casa Hotel, propriedade em Trancoso que conta com 7 incríveis villas totalmente privadas e independentes, todas fazendo uso comum do primoroso serviço hoteleiro local, dia e noite.

Clique aqui para pesquisar hotéis deste gênero.

Neste link aqui você confere as 15 tendências nas quais a Condé Nast Traveller aposta para 2020.

E neste link aqui você confere meus pitacos em 5 destinos para ficar de olho neste ano.

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