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O quarto no excepcional JW Marriott Bogotá, em plena Zona G |
Foram seis horas de voo de São Paulo a Bogotá, num A319 bem apertadinho da LAN. Mas, dessa vez, nem ligamos muito: eu e outros dois amigos (a Carla e o Paulinho, que vocês conhecem do Idas e Vindas) tinhamos aproveitado uma promoção para emitir bilhetes de ida e volta para a capital colombiana no programa da TAM por apenas 8 mil pontos cada um de nós no total, uma maravilha (se viajar com milhas já é gostoso pra caramba, viajar com milhas reduzidas é beeeem melhor ).
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Comida boa mas bem carinha no Astrid&Gastón local |
Nenhum de nós conhecia a cidade previamente; e a verdade é que voltamos todos os três bem contentes com o que encontramos por lá. Bogotá é gostosa, boa de explorar. Tomando as mesmas precauções que a gente toma nas grandes cidades brasileiras, a gente se sente bem seguro por lá – em algumas zonas, como a Zona G (“gourmet”), dá pra andar sozinho à noite numa boa quem tem muita gente fazendo a mesma coisa. O transporte público por lá que é bem complicado; em compensação, os táxis são baratos (não uma pechincha, mas baratos, sim) e abundantes – é legal andar sempre com o número de um rádio-táxi e pedir para o local onde você está (hotel, restaurante, museu, café) chamar, por segurança (e também para garantir que venham com taxímetro, tudo bonitinho).
A temperatura em Bogotá, como a cidade é alta, é sempre fresquinha – um casaco levinho ou suéter sempre cai bem, que a temperatura ali gira em torno dos 18, 20 graus, o que é excelente para os passeios. O centro antigo da cidade, chamado de La Candelária, vale definitivamente o passeio, com suas casinhas coloniais coloridas, a gigante praça da Catedral, os ótimos museus (os indispensáveis Casa da Moeda e Museo Bottero, pra dizer o mínimo), cafés gostosos, ruelas de pedra. Em dias de céu limpo, vale tomar o Funicular a Montserrate para ver a cidade toda esparramada lá do alto. E ainda dá pra terminar o dia em La Soledad, o bairro que está virando cool com suas lojinhas e bares.
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Música ao vivo no trem-mico pra Catedral de la Sal |
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Um dos “altares” da Catedral de la Sal |
Mas na hora da hospedagem recomendo muito as zonas G/T/Rosa, que concentram os melhores hotéis, restaurantes e shopping centers. Eu fiquei no ótimo JW Marriott Bogotá, que tem quartos ultra espaçosos, spa, piscina aquecida e fitness 24h, com ótimo serviço. Além disso, conta com dois bons restaurantes e um bar super movimentado dia e noite no lobby (ótima dica é também se hospedar nos apartamentos que dão direito ao executive lounge, excelente, de serviço super personalizado). De lá, basta uma caminhada ou uma curtíssima corrida de táxi para chegar aos melhores restaurantes da cidade (como o Astrid&Gastón, sempre gostoso) e centros comerciais – em Bogotá tem de tudo, das lojas mais populares às big brands, como Vuitton e Gucci, praticamente lado a lado.
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Museo Bottero: gracinha |
Pelos arredores, vale conhecer a Catedral de la Sal, que se formou junto às minas de sal de Zipaquirá e foi convertida nos últimos anos em museu, a atração mais visitada de todo o país (dizem os cartazes na entrada “bem-vindo à primeira maravilha da Colômbia” :D). Ali a gente paga a entrada que já dá direito à visita guiada pelas cavernas e altares construídos ali pelos mineiros ao longo dos anos; é bem interessante. Só não acho que valha ir até lá de trem: o trajeto é muito mais longo que num táxi e a paisagem do caminho não é das mais interessantes. Eu fiz e acabei me arrependendo – recomendo muito mais fechar o preço com um taxista para ir, esperar a visita e voltar a Bogotá (em trem, o passeio todo leva um dia inteiro; em carro, meio dia).
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Detalhes do centro histórico acima e abaixo |
O que Bogotá tem de ruim? O aeroporto, que tem aquele jeitão de rodoviária grande. E tudo lá funciona só das 6h às 23h – ou seja: quem sai cedo (o meu voo saía 5h40) não tem acesso nem a freeshop, nem às salas vips nem cafeterias. A cidade deve inaugurar um aeroporto novo em breve e a maioria dos “negócios” já está de mudança pra lá, embora os voos continuem saindo do aeroporto antigo. A parte boa é que não precisa chegar tãaaao antes do voo; duas horas de antecedência são mais que suficientes.
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Cena clássica: colombiano lendo jornal e engraxando sapato no centro histórico |
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Poesia callejera num dos shoppings de Bogotá |
Mas a cidade definitivamente vale a visita. Eu certamente voltarei – mas, da próxima vez, para fazer como meu casal de amigos e esticar à bela e ensolarada Cartagena.
Mari, eu ainda não tinha visto esse post! Bogotá foi mesmo tudo o que eu esperava e ainda mais um pouco… Também tenho muita vontade de voltar!