Como o trabalho remoto e o turismo na pandemia no Brasil estão relacionados.
Mais de 7,3 MILHÕES de brasileiros estão em trabalho remoto contínuo atualmente – recorde histórico absoluto no país. A disseminação do home office em níveis inéditos durante a pandemia está mudando a própria indústria turística. A relação entre o trabalho remoto e o turismo no Brasil em recuperação é inegável.
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Afinal, muita gente (que não teve redução salarial, é claro, e conseguiu reduzir o padrão de gastos mensais com as mudanças de hábito geradas pela pandemia) tem aproveitado também para trabalhar remotamente em um outro destino de vez em quando.
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TRABALHO REMOTO E O TURISMO NA PANDEMIA
As grandes plataformas de aluguel de temporada e muitos hotéis têm sobrevivido – e até aumentado consideravelmente taxas de ocupação em alguns casos – graças a essa mudança de comportamento. O próprio Airbnb já declarou que não é mais uma simples plataforma de viagem porque as estadias de mais de 28 dias por ali já são maioria.
Viajar e trabalhar estão deixando de ser atividades excludentes para muito mais gente durante a pandemia. Profissões que permitem o trabalho remoto a partir de “qualquer lugar” tem garantido a ocupação de muitos hotéis e pousadas durante a semana desde o segundo semestre de 2020.
Afinal, com cuidado e bastante pesquisa, é possível passar uns dias trabalhando a partir de um hotel, pousada ou imóvel de temporada sem abrir mão do máximo de distanciamento social possível nem dos demais cuidados necessários nesses tempos.
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TRABALHO COM BENEFÍCIOS
Hoje, o tal “nomadismo digital” de fato passou a ser realidade para muitas pessoas – e a expressão felizmente começa a ganhar um sentido mais factível. Até a cidade do Rio de Janeiro lançou recentemente uma campanha de benefíciosjustamente interessada nesse público: brasileiros e estrangeiros interessados em trabalhar remotamente a partir da cidade maravilhosa, como contei nessa matéria para o UOL.
A ideia principal é trabalhar por uns dias a partir de um ambiente diferente de casa, com uma vista diferente, mais contato com a natureza e, de preferência, com algum serviço para se sentir “bem cuidado”. Obviamente internet rápida e constante em todos os quartos é fundamental. E fica melhor ainda se o quarto tiver um canto exclusivo e próprio para o trabalho (seja no quarto ou na varanda), para que o hóspede não precise trabalhar da cama, por exemplo.
Boa parte dos hotéis e pousadas brasileiros viram a estadia média dobrar ou triplicar sob esses pretextos. Hóspedes que antes escapavam pelo final de semana, ficando duas noites no hotel, agora ficam pelo menos quatro – quando não seis ou sete -, justamente porque podem seguir trabalhando a partir da hospedagem.
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TENDÊNCIA DEVE SEGUIR CRESCENDO
A expectativa da indústria turística é que essa tendência siga pelo futuro próximo e distante, mesmo no pós pandemia. E com cada vez mais adeptos, já que, com a vacinação avançando por aqui, cada vez mais pessoas podem se sentir seguras para voltar a viajar.
E esse movimento acontece tanto no Brasil quanto no exterior, com diversas grandes empresas que já anunciaram que não pretendem voltar aos moldes 100% presenciais quando a pandemia passar.
Escrevi sobre isso também em textos feitos especialmente para o Estadão e o Panrotas, que vocês podem ler clicando nos links abaixo:
ESTADÃO: Pandemia pode transformar o home office em road office
PANROTAS: Como o trabalho remoto tem ajudado na recuperação da hotelaria brasileira
ESTADÃO: Como a pandemia fortaleceu o nomadismo digital
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