Como virei jornalista de viagem

“Como virei jornalista de viagem?”. Um post-resposta-resumida para uma das perguntas que mais recebo

Como você virou jornalista de viagem”? Andei recebendo bastante essa pergunta, principalmente de quem chegou no meu perfil do Instagram nesses tempos de “Mari mais sossegadinha” pela pandemia ? Então segue aqui uma (não tão) breve reapresentação.

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? Sou viajante da vida toda. Sou também formada em jornalismo, tenho uma especialização em Jornalismo e Segmentação Editorial e também um MBA na área de comunicação. Quando resolvi virar freelancer (isto é, trabalhar de maneira 100% independente, vendendo minhas matérias para diferentes publicações), as minhas viagens pessoais eram tudo o que eu tinha para oferecer aos jornais e revistas. Curiosidade: o primeiro frila que vendi na vida foram quatro notinhas de viagem para a seção de turismo da finada revista Nova Cosmopolitan ???

O Instagram naquela época nem existia ainda (e nem meu blog, que só nasceu em 2007). As primeiras viagens a trabalho só vieram literalmente anos depois de eu começar a trabalhar como freelancer especializada em turismo para publicações então grandes, como Elle, Marie Claire e Viagem&Turismo. 

? O processo até chegar à Mari de hoje foi longo, com aventuras e desventuras, como em qualquer carreira; mas lá se vão muitos anos felizes colaborando com algumas das principais publicações do Brasil (e também eventualmente com algumas em outros seis países diferentes).

Dentre muitos frilas, participei também da redação e edição de diferentes guias, recebi alguns prêmios na área e tenho três livros de viagem publicados pela Verus/Record.

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Como é o jornalismo de viagens na prática

✈️ Aproveito para dizer que as pessoas têm uma visão sobre o jornalismo de turismo muito mais glamurosa do que a coisa realmente é. Viajar a trabalho é trabalho; não se compara em quase nada a uma viagem de férias.

É uma viagem corrida, puxada, repleta de compromissos todo dia, o dia inteiro: entrevistas, visitas, sessões de fotografia, muitos deslocamentos. Não dá para ir nos lugares que queremos ou muito menos passar a manhã na praia. Há coisas boas e ruins como qualquer trabalho, e funciona mais como a viagem a trabalho de um executivo, sabe? Ao invés de reuniões em escritórios, geralmente nossas reuniões acontecem em lugares turísticos. Podemos ter a chance de visitar lugares incríveis, sim; mas, muitas vezes, fazemos/vemos/visitamos coisas e lugares que não escolheríamos fazer/ver/visitar em nossas viagens pessoais.

? Também não existe o “você é paga para viajar” (bem que eu queria, aliás! ?). Posso até ser eventualmente convidada para conhecer um destino ou hotel, por exemplo; mas nunca fui paga para viajar. Nunca recebi um tostão para viajar. Pelo contrário: até hoje ainda pago muito mais minhas viagens do que aceito convites. Sou remunerada/paga unicamente pelas matérias que escrevo e vendo para revistas, sites, jornais.

Tampouco faço permutas ou promessas de qualquer tipo se aceito um convite. Jornalismo não é marketing, certo?

? Prezo demais liberdade, independência, ética e compromisso com a verdade, exatamente como prega o bom jornalismo. Então só vêm parar aqui no blog, colunas, revistas, jornais e portais de notícias com os quais colaboro as dicas de lugares, serviços e experiências que eu realmente recomendaria a um amigo. Pode confiar ??

Tem outras curiosidades? Pode perguntar ?

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2 Comentários

  1. Bravo!. Você é uma jornalista maravilhosa e sua experiência pessoal nos ajuda a viajar melhor. Suas viagens sozinha são experiências corajosas que tornam a viagem mais fácil para muitas outras pessoas que querem viajar sozinhas…sem companhia.
    Bjs

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