Nossa escala em Juneau foi, provavelmente, no dia mais lindo de toda a viagem: um céu de azul intenso e sol muito, muito forte. A temperatura beirava os 20 graus centígrados e tinha gente tão empolgada na cidade que tomava sol em trajes mínimos sobre a grama 😉
Assim que o navio atracou, desembarquei para o passeio que queria fazer desde muito antes de decidir pela viagem: sobrevoar o campo de gelo de Juneau, que conecta cinco glaciares principais. Todo mundo que me falava desse passeio dizia que era um “must do”. E, óia, é mesmo 😉
Os sobrevoos são feitos em diminutos hidroaviões e, como todos os sobrevoos que vi no Alasca, custam uma pequena fortuna ($210) para seus 40 minutos de duração. A vantagem é que todos os assentos são na janelinha 😀 A companhia que opera os voos por ali tem a sede logo ao lado do porto de Juneau, no mini “waterfront” da cidade.
Os aviõezinhos (são vários) decolam e pousam o tempo todo, levando até seis passageiros cada. Reservar é aconselhável mas, como a quantidade de voos em dias estáveis é bastante grande, tinha gente chegando e comprando na hora, sem problemas.
Após um atraso não explicado de mais de meia hora para a decolagem, entramos no aviãozinho (glupt) e levantamos voo. Dali pra frente, foi um festival de lindezas, com todos os seis passageiros com o nariz grudado nas janelinhas durante todos os 40 minutos de sobrevoo.
Cada um recebeu um fone de ouvido para minimizar o som forte da aeronave e poder ouvir com clareza as explicações (muito boas, por sinal) do piloto sobre cada lugar/área/região que sobrevoávamos.
Sobrevoamos uma boa parte das mais de 1500 milhas quadradas do campo de gelo de Juneau. Ali avistamos glaciares de cerca de 3 mil anos de existência, alguns avançando, outros retrocedendo; incluindo o glaciar Taku, o maior dos glaciares do campo de gelo de Juneau (e, dizem, o mais profundo do mundo).
Entre um solavanco e outro, foi o voo mais lindo que já fiz. Mais lindo até que o sobrevoo do MontBlanc, que tinha batido anteriormente todos os meus recordes. Desci do avião em êxtase depois de tanta beleza. Deixo aqui um breve fotolog para quem curte ver picos nevados e glaciares. Inesquecível.
Que legal… Nunca andei num hidroavião.. deve ser legal!!!
Adorei as fotos
Que lindo Mari!!! Mas imagino que deve dar mesmo um “nervosinho” andar num avião desses! 🙂
Vou passar a te chamar de Mari dos Pólos. =)
Oscar, vc, que curte voar, iria amar mesmo!
Gutinha, dá medinho só na subida. Depois é tudo tão lindo que nem dá pra lembrar do medo 😉
Gabe, hahahahaha!