Um estudo defende que voar na janela pode ser mais seguro em tempos pandêmicos ou epidêmicos de doenças respiratórias
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Você é turma janela ou corredor quando vai voar? Pois parece que escolher um assento na janelinha no próximo voo pode nos dar mais um bônus além das lindas vistas das alturas.
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A revista gringa Travel+Leisure publicou nesse mês uma matéria defendendo que, em tempos de pandemia e epidemia respiratórias, o assento da janelinha poderia ser mais seguro também em termos sanitários ao voarmos por aí.
Desde 2020, diferentes estudos concluíram que voar seria atividade de risco relativamente baixo nesses tempos pandêmicos (com uso adequado de máscaras, é claro), graças ao excelente sistema de filtragem do ar dos aviões hoje em dia. Mas um estudo defende que escolher um assento na janela poderia significar uma ajuda extra, principalmente no caso da gripe.
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Por que voar na janela pode ser mais seguro?
A Travel+Leisure americana trouxe de volta um estudo de 2018 (da Emory University) que defende que a maioria dos passageiros de um avião teria apenas 3% de chance de se infectar com gripe por outro passageiro durante o voo. MAS que esse percentual subiria para impressionantes 80% de chance de contaminação se o passageiro estivesse dentro da chamada “zona infecciosa”, definida como “estar a menos de um metro de um passageiro doente”.
E como um assento na janela poderia ajudar nesse caso? Segundo os autores de tal estudo, os assentos da janela seriam razoavelmente mais isolados que os demais (inclusive que os do corredor, com tripulantes e outros passageiros passando muito próximos ao assento constantemente), permitindo menos contato eventual com outras pessoas.
O estudo identificou uma média de 64 “contatos” com outras pessoas durante um voo para viajantes em assentos no corredor, 58 contatos para passageiros em assentos do meio e apenas 12 contatos para os que tinham assento da janela. Para a turma da janelinha, foi uma diferença realmente significativa em relação aos demais grupos!
Pra mim, que sempre fui time janelinha SÓ se tivesse acesso direto do meu assento ao corredor, isso chamou bem a atenção. Então tô aqui revendo meus conceitos. A pesquisa não é nova, mas se torna muito mais chamativa no contexto que vivemos atualmente. Para pensar na próxima vez de voar.
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