Cada um tem seu estilo de viajar. E o seu pode ser solo (ainda que eventualmente, porque ninguém é ermitão 😀 ).
Numa entrevista que fiz esse ano com Diego Gronda, o argentino gente boníssima que é o atual darling da hotelaria no que se refere a design, ouvi uma frase que desde então nunca mais me saiu do pensamento: “minhas viagens são meu alimento, minha biblioteca e meu descanso das complicações do mundo”.
No fundo, por mais que eu defenda que viagem “it´s all about people” (não existe nada que me fascine mais na simples ideia de viajar que todas as pessoas que conhecemos ao longo do caminho, não importa o roteiro), acabei me identificando muito, muito mesmo. Mesmo para quem não tem seu dia-a-dia no trabalho absorvendo suas viagens, viajar inspira, alimenta, leva a mente para longe.
Nos últimos anos, acabei (sobretudo por causa do blog e por escrever desde longa data sobre viagem para publicações femininas) construindo uma certa “reputação” no que diz respeito a viajar sozinho (solo travel), especialmente junto ao público feminino (que é, historicamente, o mais receoso a começar a sair por aí sem companhia; e isso rendeu até meu último livro de viagem, o Sozinha Mundo Afora, publicado pela Record).
Em boa parte, tentei (e tento) combater estereótipo de que haveria algo de “coitadinho” no fato de alguém sair pelo mundo em sua própria companhia, por opção própria ou até por falta de, mostrando, através das minhas próprias experiências em viagens, quão segura, divertida e memorável uma solo travel pode ser se você tomar os cuidados básicos de qualquer boa viagem (pesquisar sobre seu destino antes de viajar e comportar-se/vestir-se adequadamente para tal, caminhar somente por lugares iluminados e movimentados, só aceitar bebidas preparadas diante de seus olhos, cuidar de seu dinheiro e documentos full time etc).
Costumo dizer (e não sou a única a fazê-lo) que são pouquíssimos os lugares capazes de dar, de fato, a sensação de insegurança a um brasileiro/brasileira que more em qualquer cidade grande brasileira; se tomarmos fora de casa as mesmas precauções que tomamos aqui (com bolsas, carteiras, celulares, vidros do carro etc), difícil ser surpreendido.
Aqui NESSE LINK você vai encontrar textos, dicas, causos e novidades desse mundinho cada vez mais expandido dos solo travelers que viajam sozinhos (mas nem por isso solitários) pelo mundo afora. Clique aqui para conferir tudo que anda sendo discutido no blog sobre esse tema.
E boa viagem 😉
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Mari, curiosamente nas minhas viagens solo (também sou adepta) pelo Brasil encontrei mais mulheres viajando sozinhas que homens… Acho que quando ultrapassada a questão da segurança, as mulheres brasileiras se sentem mais confortáveis de sair por ai sozinhas do que os homens brasileiros. Vc já notou isso também ou foi coincidência das minhas viagens?
Beijocas! E será que vamos conseguir de marcar de nos vermos em SP? 🙂
Gabi
Tem TODA razão, Gabi! E, sobre nosso encontrinho, sim, precisamos mesmo marcar 😉
Mari, adorei estar com você ontem! Aqui está o que eu penso sobre o assunto – e parece que você concorda:
http://www.mulherviajante.com.br/article/viajar-sozinha
Mwah!
bjs, Nat!
Oi, Marizíssima!!
Sou uma fiel apaixonada – e praticante – das viagens solo. Ouso dizer que viagens com muita gente nunca me agradaram (e talvez por isso eu tenha fugido tanto das viagens em família).
Acho que viajar com uma ou duas pessoas, com uma grande amiga ou namorado é ótimo, sim, porque rola aquele “olha só que lindo!”, mas sozinha é, de certa forma, libertador. A gente vai para onde a gente quer, como quer, quando quer, e essa liberdade toda é uma enorme ajuda para a gente conhecer melhor a gente mesmo. Sei lá, eu sempre me surpreendi comigo nas minhas viagens solo, com uma Clarissa que eu não conheço, e acho que é a viagem e o novo que fazem com que a gente saia da nossa zona de conforto assim, digamos, mais viçosa.
E foi viajando sozinha que eu encontrei companhias fantásticas, fiz amigos até hoje… Tudo quando menos esperava. E vejo essa diferença nas minhas fotos – poucas, porque em solo travel essa é a única desvantagem: não tem ninguém para tirar todas as fotos de você que você gostaria. Mas ó, nem tem importância! 🙂
Particularmente, acho que coitadinho é quem se submete a uma viagem com companhias chatas só para não ir sozinho. Ui, má companhia é a pior coisa que tem!
Ótimo post!! 🙂
obrigadíssima, Dondíssima queridíssima 😀 É isso aí: a gente se surpreende mesmo nas viagens solo ao se deparar com características nossas que nós mesmas desconhecíamos 😉