Num hostel depois de milênios – sã e salva :)

Nunca fui mochileira ou the hostel type of girl nem quando eu era novinha. A ideia de dividir quarto e banheiro com pessoas desconhecidas nunca me pareceu ok, nem eventualmente. Mas embora eu tenha buscado sempre hotéis com quartos e banheiros privativos desde o princípio da minha vida viajante, isso não quer dizer que eu nunca tenha ficado num hostel, hostal ou albergue. Na Espanha, por exemplo, fiquei em 3 ocasiões diferentes – mas sempre com quarto e banheiro privativos; foi ok, mas nã é meu tipo de ambiente: muita garotadinha, gente de toalhano corredor, muito barulho à noite etc. Daí em Buenos Aires, numa ocasião em que minha irmã queria me mostrar “como era bom o jeito simples de viajar”, fiquei exatas nove horas num hostel sujo, sem banheiro no quarto, dentre outras cositas, para ter certeza que esse não era meu estilo de viajar MESMO.
Mas o mundo dá voltinhas e a gente deve sempre reconsiderar uma coisinha aqui, porque o mundo muda e nos, sobretudo, também mudamos muito ao longo dos anos. Fiquei muito mais exigente com hotelaria nos últimos anos; mas meu irmão mais novo é um grande mochileiro e faz seu budget de viagem render horrores ficando sempre em hostels e quartos coletivos. E agora, para passar uma semana com ele na Toscana, baseados em Florença e com os preços normalmente inflacionados da hotelaria italiana, acabei indo parar num hostel com ele.
A grande diferença: um hostel que eu já tinha visitado para uma matéria, de uma grande rede européia, a PLUS Hostels, e já sabia exatamente  que ia encontrar. A estrutura deles é sempre bem bolada, tanto que indiquei a rede numa matéria sobre Europa barata que fiz há algunm tempo. E foi bem boa a estadia, viu? Tirando os mimos que encontramos nos bons hotéis, ali, como me disse meu irmão mesmo, não havia nada do básico de um hotel categoria turística que não estivesse presente ali. Estávamos num quarto duplo só nosso (25 euros por pessoa no quarto duplo), com até bastante espaço, mesinha de trabalho, banheiro privativo, tv de LCD pequena, wifi grátis etc (depois posto uma review completinha aqui também) – as únicas diferenças é que nossas toalhas levamos nós mesmos e ninguém fazia nossa cama de manhã.
Para quem tem mais dificuldade de se entosar numa viagem solo, o ambiente é super favorecedor, com lounge e outdoor bar sempre cheios de gente. Sem contar que, alem da garotadinha óbvia, tinha também muita gente mais velha, incluindo sessentinhas, e algumas famílias, incluindo uma com duas crianças. E para quem procura algo com mais cara de hotel mas preço bem camarada, é uma bela opção.
Experiência interessante. Agora já passei no teste e estou prontinha para um upgrade :-))))))

4 Comentários

  1. Olha, Mari, eu sou mais o estilo hostel mesmo. rs. E até queria uma dica de hospedagem barata e com boa localização em Madri. Alguma sugestão?

  2. Ola Mari!
    Comprei o seu livro guia de viagem =D, ainda não li!
    Estou programando para ir viajar para Londres 1 mês, Curso de Marketing… e pedi um orçamento com Hostel e outro em casa de familia…o que acha? Já foi p Londres?

    Abraço

    Obrigada

  3. Ola Mari!
    Comprei o seu livro guia de viagem =D, ainda não li!
    Estou programando para ir viajar para Londres 1 mês, Curso de Marketing… e pedi um orçamento com Hostel e outro em casa de familia…o que acha? Já foi p Londres?

    Abraço

    Obrigada

  4. Oi, Mari. Ao contrário de você, sempre fui mochileira, porque nunca tive muito dinheiro pra viajar e sempre tive muita vontade de conhecer os lugares, então, por exemplo, tinha que escolher entre um pacote de uma semana num hotel 3 * em Salvador, ou passar 30 dias conhecendo várias capitais do nordeste ficando em albergue. É claro que a minha opção era albergue.Mas o tempo e a idade me fez ficar mais exigente. Agora fico em albergue em quarto para 4 pessoas…rs…Se viajo sozinha ou com amiga, ainda é minha opção favorita, porque como vc mesma disse, o clima, o astral, o fato de conhecer gente do mundo todo, trocar ideias e experiências é o que mais atrai nos albergues e não tem só garotada não, tem pessoas mais maduras também. Se tiver uma graninha a mais, até fico numa pousada ou hotel ou se tiver viajando acompanhada, mas agora com um monte de albergues bacanas, muitos deles com quarto pra casal, sinto que é mais enriquecedor ficar numa hospedagem deste tipo do que num lugar caro cheio de gente metida, que nem te olha, ou cheio de casais e famílias e aí você se sente um peixe fora d´água. Ainda bem que há hospedagem para todos os estilos e bolsos. Adorei o post. Pede pro seu irmão fazer um blog mochilão…rs…

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