O roteirinho detalhado da viagem, no material enviado pela operadora antes do embarque |
Não, você não leu o título desse post equivocadamente, não; eu, que sempre fui fãzaça de uma viagem independente, resolvi me arriscar mais uma vez numa excursão, e pela primeira vez em terras européias. Entrei no roteiro “Arte Moderna e Contemporânea na França”, da Biarritz; e não é que eu gostei?
O roteiro tinha tudo para dar certo mesmo: fazer a Côte d´Azur (Nice, Cannes, Mônaco, Cap Ferrat, Eze e várias outras), Paris e Metz, tudinho atrás do melhor da arte contemporânea e moderna nas regiões; e acompanhados de um professor especialista em História da Arte, o que tornou cada visita simplesmente genial – nada como a arte mediada 😉
Santo Sospir, a genial casa de Cocteau em Cap Ferrat |
A Biarritz é uma operadora gaúcha – dá pra comprar diretamente com eles pelo site mas também através de qualquer agência de turismo – especializada em roteiros temáticos pela França e tem sempre umas propostas diferentonas do velho esquema “excursão da Europa”, incluindo não apenas viagens culturais como essa, como também roteiros para fãs de esporte e gastronomia, bem legais. Assim, a heterogeneidade do grupo fica muito menor, o que é uma baita vantagem; salvo raras exceções, todo mundo acaba tendo interesses similares. E com grupos pequenos, que é o que acho mais importante – no meu, éramos apenas 17 no total.
A bela marina de Cannes |
Mas, no saldo final, gostei muito mais do que esperava. Tirando 3 pessoas do grupo, eramos todos viajados e interessadíssimos em arte, o que tornou não apenas os passeios como os bate-papos fora de hora bem interessantes e animados. E em nenhum dos dias fomos levados a qualquer loja, “ponto de apoio” ou restaurante determinado pela guia – tirando os passeios já programados (visitas a museus, em suma), cada um comia, comprava e zanzava por onde bem entendesse. Foi a primeira vez que vi isso numa excursão e fiquei genuinamente feliz.
Fizemos toda a Côte d´Azur em ônibus – porque eram vários deslocamentos por dia, mas sempre curtinhos – e em Paris fizemos tudinho em metrô, bem prático e rápido. Em todos os museus tinhamos visitas guiadas já programadas e os dias não eram tão puxados – pouquíssimas vezes saímos antes das 9h do hotel ou retornamos depois das 18h. E a guia era prática, zero frescuras, paciente e bem atenciosa com todo mundo (alguns passageiros tinham bastante idade e ficavam bem dependentes da opinião/orientação dela para tudo).
Quem me segue no twitter, facebook e instagram, acompanhou os relatos e fotinhos diárias da viagem, que durou um pouco menos de duas semanas – incluindo a aventura da volta, com o mega delay do voo da Air France ;-P Nos próximos dias, você confere aqui o relato detalhadinho dos passeios lindíssimos da viagem, tintim por tintim.
Estava pra perguntar se você não havia sido abduzida por extra-somethings…
hahahaha mais ou menos por aí, Ma :-)))
Como é o relato de uma pessoa que tem “um aval” tao bom para viagens solos (voce), vou dar meu voto de confiança a procurar saber mais sobre a empresa.
Ah, sim, porque sou uma viajante “solo” rsrsr
Grata
Mari,
Que bom que a experiência foi positiva!
Esta excursão tem uma cara melhor do que as “normais”, mas os atrasos devem ter sido difíceis de aguentar…
Bjs
Mari,
Pelos seus relatos foi uma experiência e tanto, e apesar de tudo você gostou !!! Bom saber, quem sabe eu não me aventure. O roteiro é genial.
boas e novas viagens. Opssss, já li que você está em Santiago do Chile, lugar para voltar, como você tem feito.
Bjs.
Ana Mota
Depois de algumas viagens em grupo, grupo pequeno pra mim é 5 pessoas. 17 já é demais.