Chicago oferece tours guiados gratuitos, liderados por moradores da cidade, para quem quer descobrir com o melhor sabor “local” seus bairros e regiões
Eu disse que Chicago me surpreendeu muito, muito, muito, não foi? Fui parar lá a trabalho, convidada para um evento da Marriott Hotels e não para viagens promovidas pelo turismo da cidade, mas fiz questão de estender minha estadia por conta própria para descobrir não apenas as principais atrações, museus e restaurantes como também para explorar os bairros mais legais da cidade.
Chicago também é dividida em boroughs, mais ou menos como os arrondissements de Paris 😀 Ou seja: além de todas as atrações, lojas, hotéis, restaurantes, museus e afins do chamado Downtown Loop (o centro da cidade), existem outros diversos bairros que revelam como a influência de tantos imigrantes e etnias (77 comunidades no total!) deixou marcas na arquitetura e na urbanização da cidade.
Para quem curte artes e cultura, vale explorar Lincoln Park, Lakeview, Andersonville, Greektown, River North, Bridgeport, Pilsen ou mesmo West Loop, que eu já citei em outro post e agora vive um boom de galerias de arte, bares e lugares descolados, mais ou menos como Williamsburg em NY viveu há um tempo.
Para destrinchar história e arquitetura, valem visitas a South Shore, o adorável Hyde Park, Old Town, Noble Square e Logan Square. Lincoln Park também tem preciosidades nesse quesito, como a Alfred Caldwell Lily Pool. E Wicker Park – que vai ganhar um post só pra ele depois – também.
Adora bairros étnicos? Então, além da já citada Greektown, você certamente vai curtir Chinatown, Little Italy, Albany Park ou a porto-riquenha Humboldt. West Ridge também vale pelo mix de restaurantes judeus e asiáticos que tem.
Quer algo disso de uma maneira mais legal ainda? Pois descobri lá em Chicago que o Choose Chicago, o órgão de turismo da cidade, tem um programa bacanérrimo chamado Chicago Greeter que oferece tours gratuitos (sim!) pela cidade com moradores voluntários. Infelizmente não pude participar de um porque as reservas têm que ser feitas com no mínimo 10 dias úteis de antecedência e eu só descobri já no último terço da minha visita. Mas amei a ideia e acabei conhecendo num bar gente que tinha feito – e adorado – o passeio.
Funciona assim: os tours grátis duram de 2 a 4 horas (!!) e são feitos caminhando, com o grupo (máximo de 6 pessoas por grupo) liderado por um dos 200 moradores voluntários cadastrados no programa (em geral, aposentados ou part-time workers). O melhor? Os tours são customizados do jeitinho que você quiser e estão disponíveis em mais de 12 línguas diferentes – inclusive, se você der sorte, em português. Os itinerários sugeridos estão disponíveis por 25 bairros diferentes de Chicago e algumas visitas podem combinar, além de caminhadas, ônibus e metrô.
Para os atrasildos ou quem não sabia da novidade (como eu) e já está na cidade, ainda há uma esperança 😀 Trata-se do serviço InstaGreeter, uma espécie de last-minute-free-tour que te dá uma hora de walking tour grátis por Downtown ou por um dos bairros mais populares – mas só funciona aos finais de semana, das 10 às 15h, seguindo os passos listados aqui .
Mais ainda: em qualquer um dos dois casos, baaaaaaita incentivo pro solo traveler visitar a cidade em boa companhia 😉
Cidade bacanuda, vá.
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