Adoro hotéis com decoração contemporânea, muito, muuuuuito mais que os rococó. E tenho verdadeira paixão com hotéis que sabem unir o novo e o antigo com perfeição, numa espécie de casamento perfeitinho. Por isso mesmo o The Blackstone Renaissance em Chicago foi paixão à primeira vista – aliás, foi paixão à primeira googlada 😀
A localização do hotel é ótima, ao sul da avenida Michigan, bem de frente para o Millenium Park/Grant Park/Lake Michigan. Construído em estilo neoclássico entre 1908 e 1910, quando nem sonhava em um dia levar a marca Renaissance (foi fechado em 1999 e reaberto após uma reforminha básica de US$128 milhões), ocupou o local da antiga mansão de Timothy Blackstone (daí o nome do hotel), então presidente da Illinois Central Railroad.
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Foi inaugurado com pompa e circunstância e, ao longo das décadas, passou a ser chamado de “hotel dos presidentes”, dada a preferência clara dos chefes da nação de se hospedarem ali quando em Chicago (dizem os funcionários que JFK, que era assumidamente apaixonado pelo hotel e tinha sua própria suíte lá – conservada, aliás – se encontrou algumas vezes com Marilyn ali mesmo).
Seu hóspede mais ilustre (ou seria polêmico???) foi Al Capone. Sim, o mafioso era tão fã do local que só frequentava a barbearia no subsolo do hotel (para não ter perigo de ser alvejado da rua), hoje convertida em sala de convenções, e chegou a usar por muito tempo uma das salas do local para… esconder bebida o.O Foi ali, num belíssimo salão neoclássico hoje convertido em principal sala de convenções do hotel, que Lucky Luciano teria reunido gângsters em 1931 num jantar de gala que ficou conhecido como a primeira Convenção do Crime da história (Os intocáveis, lembram?)
Também se hospedaram ali os Rockefellers, os Vanderbilts, Valentino, Katharine Hepburn, Betty Davis, Truman Capote e tantos outros. Além de queridinho das celebrities, a história do hotel com o cinema continuou firme e forte – como esquecer da cena de De Niro na convenção do crime em Os intocáveis? ou os duelos de Paul Newman e Tom Cruise em A cor do dinheiro? (a mesa de sinuca do filme, aliás, fica em pleno lobby).
Hoje, o novo e o antigo se encontram em todos os ambientes. Apesar do edifício neoclássico, os mais de 300 quartos são ultra contemporâneos, com papéis de parede modernosos nos banheiros, objetos de decor vermelho e afins. Nas áreas comuns, relógios e elevadores com mais de um século de vida dividem espaço com luminárias compradas no eBay e até um sofá dourado.
O Art Hall – um corredor entre os salões de convenção no subsolo – , de construção neoclássica, exibe sempre obras contemporâneas de artistas locais. E até o restaurante do hotel, o Mercat de la planxa (não testei, mas ouvi boas críticas) serve tapas catalãs num ambiente todo moderninho. Tem também um “executive lounge” no último andar que, infelizmente, só funciona de segunda à sexta de manhã, uma pena.
Melhor de tudo: diárias bacanudas desde US$169 (tanto no site do hotel quanto nos buscadores) e ofertonas inferiores a esse valor durante os meses de inverno.
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