Depois que a viagem a trabalho, a convite do turismo do Canadá, terminou, eu resolvi esticar a temporada em Toronto para conhecer melhor a cidade por mim mesma. E então mudei de hotel e fui parar no novíssimo (e lindo) Four Seasons Toronto.
Ficar num Four Seasons no Canadá, terra-mãe da rede, já teria um gostinho especial. Mas, ainda por cima, o hotel, inaugurado na virada do ano, já chegou bombando: mal nasceu e já foi parar na lista dos Readers´Choice Awards da Conde Nast. Quem está acostumado com os Four Seasons em geral, vai se surpreender. E quem acha que Four Seasons é hotel “pra gente mais velha”, aqui vai rever os seus conceitos.
Os quartos ficaram bonitos, elegantes, e sem afetação. À primeira vista um pouco “frios”, são meio masculinos, até – mas cheios de bossa, com a ligação entre banheira e quarto podendo ser totalmente aberta, bem funcional.
As áreas comuns são, para mim, a melhor parte: obras de arte espalhadas por todo canto, a começar pelos lustres lindos que chamam a atenção de cara na recepção de pé direito altíssimo.
Quadros e esculturas estão em todos os cômodos e paredes, inclusive no sisudíssimo hall dos elevadores. Mas é a trilha sonora quem é a estrela da casa: música tipo lounge, meio sexy (no estilo dos hotéis W), com muita (boa) música brasileira na playlist, em todos os cômodos. Não é à toa que o estilo dos hóspedes (muitos businessmen mas muuuitos turistas estrangeiros também, inclusive casais brasileiros que encontrei por lá) tem bem esse perfil.
O balcão do bar, vazio às 10h da manhã, não tem um espacinho livre depois das 18h |
Os quartos têm todos amenidades da modernosa ETRO e cafeteiras Nespresso (sem custo, obviamente, ao contrário do que fazem vários hotéis no Brasil).
Todos os quartos recebem também iPads (com um providencial aviso, tipo nos roupões, que não são souvenirs e se forem levados terão um custo :D) conectados à internet para acessos individuais mas conectados também aos restaurantes, recepção e concierge, caso o hóspede queira fazer um pedido por ali também (do wake up call a uma reserva de jantar, dá pra pedir tudo ali).
As duas concierges – mulheres, sim – são uma graça e super atenciosas. Qualquer pergunta que eu fazia, já sacavam um iPad para mostrar fotos do lugar para ver se eu me interessava. E me deram dicas ótimas, inclusive para jantar no BLU, um italianinho adorável, pequeno e sem frescuras, com ótimo custoXbenefício quase em frente ao hotel.
Chocotinhos no quarto, anyone? 😉 |
Tem um spa gigante (o maior spa de hotel da cidade) e uma localização perfeitinha: bem na zona de compras Bloor-Yorkville, a meras quadras de alguns dos museus mais legais da cidade (amei o ROM e o Bata Shoes), a duas quadras do comércio geralzão da Yonge e a uma curta corrida de táxi de quase qualquer lugar (só o aeroporto que é longe de qualquer hotel da cidade mesmo).
Para terminar, ainda tem o café da manhã servido diariamente no descolado Cafe Boulud, do darling Daniel Boulud.
E free wifi (para um aparelho), claro, como já é regrinha em quase todos os Four Seasons atualmente.
Tá bem bom, né? 😉
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