Acho que eu não poderia ter sido apresentada a Petra de maneira mais inesquecível: cheguei a Wadi Moussa, a cidade que “contorna” Petra e onde ficam os hotéis, restaurantes e afins da região no finalzinho da tarde, bem a tempo de ver o sol se por atrás das montanhas de Petra.
Dali, fui buscar meu ingresso para o Petra by Night (12JD – mais ou menos US$18 – e deve ser reservado antecipadamente). O evento acontece 3 vezes na semana – segundas, quartas e quintas – das 20h30 às 22h30.
Pontualmente às oito e meia da noite os portões foram abertos. Antes disso, recomenda-se que todos caminhem em silêncio e procurem não conversar ou fazer barulho durante toda a atividade. Daí seguimos todos, silenciosos e em fila, gente do mundo inteiro, caminhando dos portões de Petra até o Tesouro, sua fachada mais famosa. Com um big detalhe: nenhuma única luz acesa. Somente centenas e centenas de velas espalhadas marcando todo o percurso, da portaria até o Tesouro.
Você vai caminhando, “no escuro”, e vendo a sombra gigante das imensas rochas e cânions que permeiam o caminho até o Tesouro. Seguindos as velas espalhadas no chão, lembram? LINDO <3
Daí quando a gente chega no Tesouro, uns 30 minutinhos depois, ainda em silêncio, todo mundo é acomodado sobre esteiras e mantas espalhadas no chão, bem em frente à fachada e mais um moooonte de velas. Pra cada um sentadinho, um funcionário de Petra vem e entrega um copinho de chá quente (porque faz friozinho à noite por noite). Quando todos os visitantes já chegaram e foram acomodados, um beduíno começa a cantar. Depois, vem um flautista e toca. E, por fim, um beduíno explica, em inglês, toda a história de Petra, dos nabateus e como tudo aquilo foi construído, abandonado, esquecido e redescoberto. Com uma platéia absolutamente hipnotizada.
Eu fiquei tão abobada, encantada com aquele ambiente, e ainda surpresa com a altura incrível dos rochedos, que simplesmente nem conseguia mexer na sensibilidade da câmera pra poder fotografar. Eu estava tipo hipnotizada mesmo, boba, feliz. E tava uma noite sem lua, bem-bem-bem escura. Então não tem fotinhos decentes pra colocar aqui.
Quando o beduíno termina de falar e avisa que a visita acabou, que devemos voltar exatamente pelo mesmo caminho em direção à portaria, ele diz: “ok, eu sei que vocês queriam fotografar mas não há luz suficiente aqui nessa noite tão escura. Então vamos fazer um trabalho em equipe: eu vou contar até 3, e quando eu disser 3 quero todo mundo fotografando ao mesmo tempo, com todos os flashes que puderem. Um, dois… três!”
Assim todo mundo fica, ao menos, com uma fotinho meia-boca pra levar de recordação pra casa dessa noite tão bacana.
Quando você for a Petra, vá, por favor. Mas vá assim, de véspera, antes de ter visto Petra de dia, ok? Do fundo do meu coração <3
P.S.: Pros mais pacientes, abaixo rolam duas tentativas de filminho que fiz lá. Não dá pra ver nada além das velas; mas se colocar o volume no máximo, dá ao menos pra ouvir. Beijo procêis.
oi querida ja estou seguindo aqui… adorei!
gostaria que vc me ajudasse e me seguisse tb
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Oi Mari,
É melhor fazer a visita noturna antes da diurna, cf. vc fez. Quando eu fui, fiz primeiro o passeio diurno a Petra, me acabei com o sol, calor e as caminhadas, e na hora do passeio noturno, eu capotei na cama e dormi…
Abs!
Pois é, Arthur! E o pessoal que tinha feito a visita em Petra primeiro de dia não estava tão abobado quanto os first time visitors na visita noturna 😉
Menina! É de arrepiar…
Menina, é de arrepiar…