Como foi a linda viagem de quatro dias do Tren Crucero Ecuador, de Quito a Guayaquil, cruzando os Andes até a costa equatoriana
Sempre gostei de viajar em trem. Gosto infinitas vezes mais que viajar em carro ou avião, por N motivos (que poderiam até render um outros textinho 😛 ). Por isso mesmo fiquei encantada com a ideia do novo Tren Crucero que começou a operar na metade deste 2013 no Equador e resolvi esticar a ida ao país para uma viagem a trabalho a Galápagos com este roteiro.
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O badalar do sino de metal na plataforma da estação Chimbacalle, em Quito, anunciou que devíamos todos embarcar, que o trem estava por partir. Eu, que viajava sozinha, tinha ficado tranquilamente tirando fotos do antigo trem já que funcionários tinham se encarregado das bagagens (que, curiosamente, seguem os passageiros sempre em ônibus e nunca no trem).
Entrei e achei o trem bem menos bonito do que parecia no material publicitário, mas as guias do passeio – as adoráveis Isabel e Gabi – logo explicaram que neste primeiro dia não viajaríamos no Tren Crucero exatamente e sim num dos trens antigos originais – o vagão em que eu me encontrava, por exemplo, todo em madeira, costumava ser o vagão do diretor da ferrovia décadas atrás. Foi só no dia seguinte que conhecemos o novo trem, lindinho que só, e que foi onde viajamos até o final do itinerário.
O Tren Crucero começou a operar em junho passado depois de investimentos de mais de 280 milhões de dólares para a reabilitação (processo ainda não concluído 100%, por sinal) dos 456km de linha férrea equatoriana que atravessa o país de Quito a Guayaquil (iniciada no final do século XIX e em grande parte construída com mão de obra baratíssima jamaicana) . A ideia é ambiciosa: criar um novo produto turístico de custo elevado que ligue as duas principais cidades do Equador atravessando os Andes até chegar à costa.
O novo trem é uma iniciativa conjunta com o Governo Federal equatoriano, que quer promover o turismo nessa rota ainda pouco (ou, em alguns lugares, nada) explorada turisticamente – em algumas cidadezinhas éramos nós, os passageiros, a grande atração.
Os trabalhos na linha férrea ainda não foram 100% concluídos – por isso o primeiro dia de viagem de quem faz Quito-Guayaquil, ou o último de quem faz o sentido inverso, ainda não acontece no novo trem – mas acredita-se que até o final de 2014 os passageiros façam mesmo 100% da viagem na nova máquina.
E, enquanto o povo ainda não está acostumado com a reabilitação da linha férrea, motociclistas acompanham o trem durante toda a viagem para zelar pela segurança nos cruzamentos da ferrovia com ruas ou estradas.
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A viagem dura 4 (lindos) dias com deslocamentos em trem e ônibus – mas todas as noites se para em uma cidade para dormir, e não à bordo do trem. As paradas para acomodação são bastante simples (são “haciendas” equatorianas e, ao menos na configuração atual, vão em nível decrescente de qualidade da primeira à última noite, na minha opinião) mas o roteiro tenta compensar isso durante os deslocamentos no trem.
São quatro vagões que compõem o novo trem para apenas 54 passageiros. Dois deles levam mesas e cadeiras cujos assentos são pré-determinados na nossa passagem, com lockers para deixarmos nossos pertences de valor durante a viagem e grandes janelas panorâmicas (e cada um deles tem uma decoração diferente).
Um terceiro é o vagão-bar (snacks, bebidas não alcoólicas e cafés estão incluídos durante todo o trajeto em trem), que conta também com uma lojinha e um living. O quarto é dividido em uma área social coberta e uma disputadíssima área aberta, a “terraza”, onde passei a maior parte da viagem na companhia de outros viajantes ávidos por boas imagens da paisagem. E é todo cheio de detalhes, como as flores da decoração que mudavam conforme a parte do país que atravessávamos.
Interessantíssimo acompanhar a mudança de paisagem ao longo da travessia desde os bosques nublados até a costa tropical, passando, é claro, pela mítica “avenida dos vulcões”, onde mais de 10 deles (sendo um o Tungurahua, ainda ativo) se enfileiram.
Enquanto estávamos a bordo do trem, o staff (fofo!) nos mimava com bebidas e lanchinhos tipicamente equatorianos, incluindo até a tradicionalíssima colada morada, e as guias iam dando informações pertinentes aos lugares que atravessávamos pelo sistema de som.
Ao desembarcarmos, éramos sempre acompanhados da equipe de guias bilíngues (oficialmente inglês e espanhol, mas vi também as guias falando em alemão e francês com alguns passageiros) durante os passeios.
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No nosso programa de passeios ao longo desses quatro dias, visitamos mercados indígenas, museus, comunidades e parques nacionais, como o Cotopaxi, onde fica o vulcão homônimo.
Conhecemos ONGs (como a Inti Sisa, que cuida da preservação de comunidades locais), cidades comercialmente importantes (como Ambato, a porta de entrada para a Amazônia equatoriana), centros de cultivo e exportação das valorizadas rosas equatorianas (como a interessante Nevado), plantações de cacau, povoados interessantes (como Colta, onde fica a 1a. igreja católica do país e segunda da América do Sul) personagens curiosíssimos (como o senhor Baltazar Ushca, cujo “trabalho” é trazer gelo do glaciar Chimborazo duas vezes por semana para seu vilarejo) e margeamos constantemente o rio Alauisi, que chegou a deixar a ferrovia submersa em 1998 durante uma violenta manifestação do El Niño.
Em termos de experiência, considero como ponto alto da viagem a manhã que passamos no sen-sa-ci-o-nal mercado de Guamote, um vilarejo de 5 mil pessoas onde ainda rola escambo (de verdade) de produção agrícola.
Como cenário, a sensacional paisagem vista do trem enquanto os vagões beiram o desfiladeiro da sinuosa rota conhecida como “la Nariz del Diablo”, na travessia final dos Andes, antes de alcançar a costa – este trecho era tão temido antigamente pelo perigo que suas curvas traziam que fez com que o sistema ferroviário equatoriano fosse conhecido como o mais difícil do mundo.
E, como pitoresco, há que se contar que dois trechos do trajeto completo são feitos, veja só, com uma locomotiva a vapor do começo do século XX. A locomotiva original de número 53 é conectada e desconectada do trem em frente aos passageiros, de modo que todos possam acompanhar o curioso (e meticuloso) processo – enquanto o simpático condutor aposentado Nelson Porras (i-gual-zi-nho ao Super Mario, né, não? 😛 ) conta empolgado aos passageiros das mudanças pós-restauração da máquina (que agora opera com diesel, é claro).
E a ferrovia passa pelos mais distintos lugares, de maneira impressionante, de mais de 3mil metros de altitude até o nível do mar.
A viagem no trem cruzeiro, que ainda tem preço de saída desde US$990 (suplemento single de US$97) para o trajeto completo Quito-Guayaquil (ou inverso), inclui todos os deslocamentos, alojamentos, refeições e excursões. Também é possível fazer a viagem apenas por trechos (1 dia, 2 dias ou 3 dias).
Recomendo muito que, assim como eu fiz, e para que a experiência equatoriana fique bem redondinha, quem se interessar por esse roteiro, fique ao menos duas noites antes em Quito (repeti a dose no a-do-rá-vel hotel boutique Casa Gangotena – dá pra ler o que eu achei do hotel aqui) antes do início da viagem e ao menos uma noite em Guayaquil ao final (me hospedei no ótimo Oro Verde Hotel, hoje parte da Leading Hotels).
O melhor da viagem, na minha opinião, além das paisagens impressionantes que nos acompanham durante quase todos os trajetos, é a possibilidade que o trem nos dá de chegar a cidadezinhas e lugares às quais um turista comum não chegaria sem ele e todo o contato que nos proporciona com a gente local, dos trabalhadores do campo que sempre acenavam sorridentes para o trem que passava aos moradores com os quais pude conversar em povoados pequenos, mercados e num assentamento indígena. Gostei muito.
E, ó: bela viagem para quem viaja sozinho também – o grupo se entrosa super bem (éramos 10 nacionalidades diferentes envolvidas) nos passeios e no próprio trem, as refeições são sempre coletivas (inclusive as mesas para café da manhã) e eu ainda encontrei umas senhorinhas equatorianas fofíssimas que praticamente me adotaram durante a viagem 🙂
Conselho que me deram e eu repasso a vocês: a rota Quito-Guayaquil é fisicamente menos dura (vamos do frio ao calor, das grandes altitudes à costa) e turisticamente mais interessante (a visita ao mercado de Guamote, por exemplo, não existe no roteiro inverso) que a rota Guayaquil-Quito.
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Mari, AMEI o post! E decidi que TENHO que voltar ao Equador e fazer essa viagem!
Parabéns!
Bjs
Lu, lembrei MUITO de vc durante a viagem. Conheci um outro Equador nesse roteiro de trem, fiquei ainda mais fã do país do que já era. Também quero voltar, até porque, como vc bem sabe, ainda me falta Cuenca! 🙂
Mari,
Adorei Cuenca e nem é bom falar muito para não gerar muitas expectativas! Queria ter explorado mais o Parque Nacional Cajas, mas, de qualquer forma, deu para conhecer um pouco da cidade e do entorno.
Ambas temos desculpas para voltar, né? Depois o povo me enche o saco perguntando: “de novo em tal lugar? ” O que posso fazer? Gosto de repetir destinos! A viagem nunca é a mesma!
Bjs
Bom, vc sabe que eu penso igualzinho, né? voltar é uma delícia exatamente porque, como vc bem disse, a viagem nunca é a mesma 😉
Uau Mari, que viagem incrível! Pronto, o Equador acabou de entrar pra minha lista! Beijos querida!
oba!!! \o/ 😀
Oi, Mari. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie – Boia
tks!
Nossa Mari que viagem linda! Me surpreendi demais com as paisagens! Sou fã de viagens de trens tambem e vou favoritar esse seu post para fazer um dia….adorei!!!
bjus!
paisagens lindas mesmo, Guta! adorei 😉
Olá, maravilhoso roteiro
Fiz o trajeto do Nariz del Diablo dia 13 de dezembro. Curto 12 km, mas emocionante! e de la seguimos por auto até Ingarpica e finalmente, Cuenca.
Adorei o Equador e pretendo retornar para fazer o trajeto Quito -Guayaquil , já que foi impossível dessa vez.
que bacana, Marcia! eu tb pretendo voltar, mas para fazer Cuenca, que ficou faltando 😉
Oi Mari
Você teria alguma indicação de hotel bacaninha nas áreas turísticas das cidades de Guayaquil e Quito?
Eu vi um post seu do ano passado sobre o hotel Casa Gangotena, em Quito, mas esse eu achei meio chique demais para o meu gosto e bolso.
Oi, Mauro. Que eu tenha me hospedado mesmo, são o Casa Gangotena em Quito (fiquei lá de novo este ano) e o Oro Verde em Guayaquil, e gostei bastante dos dois. No centro histórico de Quito, onde ficam as atrações, o Casa Gangotena é o único que eu recomendaria. Se você for mais para os lados de La Mariscal ou La Floresta, que são bairros bem bons de gastronomia e vida noturna, daí tem vários de rede bem bons, como o JW Marriott, o Sheraton, o Radisson, Hilton, Holiday Inn etc. E tem também o Patio Andaluz, que eu achei bem legal. Em Guayaquil, também há vários de rede (Sheraton, Howard Johnson, Hilton, Sonesta). Mais econômico, tem um Courtyard Marriott que eu achei bem legal.
Valeu Mari, obrigado
Eu PRECISO fazer essa viagem!
Olá Mari
Obrigada por trazer notícias e fotos de lugares que, de outra forma, jamais nos entusiasmariam. Eis aí uma viagem que um dia vou fazer, mesmo porque viajar de trem também é a minha predileção. Obrigada por sua iniciativa, boa vontade e trabalho.
Mari,
Estou começando minhas pesquisas e estes seus posts e os da Lu Malheiros estão me deixando doidinha. Temos 16 dias incluindo os 2 da viagem e queremos Galapagos, no minimo 5 dias. Tem mais alguma sugestão fora tudo que li do seu blog? Estou pensando trem+galapagos e vão sobrar mais alguns dias.
Bjs
Flora, se vc clicar aqui vai ver tudo o que fiz nas duas viagens ao Equador, com detalhes: http://www.maricampos.com/tag/equador/ . Veja lá que, além do trem e de Galápagos, acho Quito imperdível e também gostei muito dos bosques nublados 😉
Passsei a ter uma curiosidade além do normal pelas Américas do Sul e Central. Na AC, conheço apenas o Panamá mais na AS faltam Equador e Peru.Estamos programando os dois para o ano que vem. O que gostaria de saber é sobre a melhor época, sempre que posso evito temperaturas extremas. Imagino que o melhor seja no nosso inverno mesmo. AH!!! E não poderia faltar Cuenca no meu roteiro. Gostaria saber qual a distância de Quito a Galápagos, ou qts hrs.e o preço do passeio no navio, tempo, etc. Se puder responder a todas essas perguntas, ficaria agradecida. Abraços.
Selma, Equador e Peru têm verão quente – mas não chega a ser quente como Rio de Janeiro, por exemplo, sobretudo em cidades como Quito, sempre mais fresquinhas – e inverno bem friozinho. Para o Peru convém fugir dos meses mais quentes para fugir da chuva – eu fui em janeiro e, embora não tenha prejudicado minha viagem, peguei chuva todos os dias em Cusco. Equador fui uma vez em outubro e outra em novembro e gostei muito de ambas. Galápagos fica a cerca de 2h30 de voo de Quito, no Equador. O preço do navio vai depender do tipo de navio e da duração do seu cruzeiro: há itinerários de 3, 4 e 7 noites. Há também opção de ficar num hotel e fazer alguns passeios entre as ilhas. Todas as informações sobre Galápagos você encontra aqui http://www.maricampos.com/tag/galapagos/
Mari, como você fez a compra do passeio de trem de Quito a Guayaquil? Direto pelo site ou através de uma agência / operadora de viagem? Qual?
Desde já, obrigada.
Ana, fiz através da Metropolitan Touring, que é a operadora equatoriana que comercializa a viagem. Dá pra comprar no site deles (mas daí fazendo pagamento internacional) ou via Metropolitan através de qualquer agência de viagens do Brasil, pagando já a conversão em reais.
Olá, Mari
Estou tentando comprar 3 passagens para julho/2015 no Tren Crucero, mas não estou conseguindo. No site Trenecuador.com não há a opção de compra com Visa ou Mastercard, só um crédito Bliss que não sei o que significa. Também não há mais escritório da Metropolitan Touring no Brasil. Vc poderia me dar uma dica? Outra dúvida: vc continua achando que vale muito mais a pena fazer Quito-Guayaquil do que o contrário.
Obrigada,
Fernanda
Maria Fernando, a preferência é questão de gosto pessoal mesmo; eu achei o mercado de Guamote sensacional, e o trajeto inverso não passa por ele. Mas a viagem é linda em qualquer sentido, é claro. Quanto à compra, é mais fácil comprar através de um agente de viagens o passeio mesmo, infelizmente. Peça ao seu agente/agência que quer viajar no Tren Crucero, e ele certamente terá os caminhos necessários para fazê-lo, com vcs pagando com Visa ou Master mesmo.
Obrigada, Mari. Uma última questão: no site Trenecuador, a tarifa informada para 2015 é de US$ 1.393,00 por pessoa, um aumento de 40% em relação à que vc pagou (US$ 990, né?). Vc acha que é isso mesmo? Eles aumentaram tanto porque o negócio tá fazendo sucesso, ou pode ser mais barato comprando por agências de turismo?
Puxa, Maria Fernanda, aumentaço mesmo 🙁 Mas se é o preço que tá no site, seguramente é isso mesmo, inclusive via agências. Quando eu fui (tem mais de um ano), eles ainda estavam praticando tarifa especial de inauguração; devem ter reajustado geral. Para o trem, a bem da verdade, tanto faz o passageiro estar em single ou double; o problema são as pousadas de pernoite, que aí sim devem ter encarecido os custos do quarto single (como a maioria dos hotéis infelizmente ainda faz).
Mari, obrigada novamente, juro que agora é a última pergunta, mesmo. Escrevi pro trenecuador.com e pro metropolitan touring e recebi um email com formulário anexo pra preencher e tudo, do railsouthamerica.com. Vc acha que é confiável. As informações são compatíveis com o site oficial. Tentei uma agência de turismo (a Queensberry), e me ofereceram por US$ 1.600,00!!!
Maria Fernanda, pode deixar quantas perguntas quiser, sempre! é pra isso que o blog serve mesmo 🙂 Acho que é confiável, sim, ainda mais que a indicação vem da própria Metropolitan e do Tren Crucero – e a Rail South America vende vários trens legais do continente. Quanto ao preço na Queensbery, sim, hoje em dia, infelizmente, quem paga a remuneração das agências, em geral, é o próprio cliente, por isso o aumento no preço (é o fee deles pelo serviço de venda).
Olá, Mari!
Adorei seu relado. Parabéns pela experiência e obrigada por dividir com a gente.
Preciso de uma informação tua. Passarei minha férias no Equador (18 dias) e pretendo fazer esse passeio de trem, quero saber de vc se é necessário eu deixar tudo agendado ou se posso me programar e comprar quando desembarcar em Quito.
Obrigada!
Vilma, são poucos assentos disponíveis nesse tour do Tren Crucero. Por razões de segurança, já que em muitos itinerários os lugares esgotam com bastante antecedência, eu recomendaria você já deixar agendado.
Obrigada!!!
No dia seguinte da sua resposta busquei informações para reservar um lugar no Tren Ecuador.
Dia 02 de maio viajei para o Ecuador e no dia 5 embarquei no Tren saindo de Quito.
É um sonho! Vale muito a pena, super recomendado!!!
Ola Mari, eu nasci no Ecuador mais pienso q los precios están muito altos, adorei su viagem, mais como es posible facer 1 día em tren quizás por 10 horas quero decir 1 día por $29.99 y depois apanhar el tren por $1450.00 4 días y 3 noites?? Es uma diferencia muito grande, aquelas haciendas supuestamente cuestan 39.99 por noite, entonces podrías explicar poco mais com referencia a precios?? Vale la pena viajar rutas solo de un día q esta entre $26.99 hasta máximo $50.99. Eu quería ir Quito -Guayaquil es mismo $1450.00 4 días 3 noches?? Porque entonces acho melhor facer rutas de um día. Obrigado por tía ayuda.
Daniela, lo que hice yo ha sido un itinerario del Tren Crucero Ecuador, que es un tren de lujo, no el tren normal. Asi que solo te puedo opinar sobre lo que hice yo y eso creo que vale mucho la pena. Como ves en mi texto, me encantó el itinerario Quito-Guayaquil en el Tren Crucero – pero eso es un producto completo, un viaje de 3 noches/4 dias todo incluido (tren, haciendas, guias, paseos, comidas etc). No sé como se lo hace para las rutas y viajes de un dia, pero seguro en el sitio web de ellos tu podrás encuentrar algo más especifico.
Oi, Mari!
Parabéns pelo post!
O seu texto despertou o meu interesse para este tipo de viagem.
Fiquei com duas dúvidas.
Os assentos do trem são marcados?
E viajando de Quito para Guayaquil, com exceção do”terracinho”, qual é o melhor lado do trem para observar as paisagens?
Novamente, parabéns e obrigada pelas informações!
Oi, Kange! Talvez tenha mudado, mas quando fiz os assentos não eram marcados, não – até porque as pessoas ficavam “se espalhando” entre o vagão restaurante, vagão lounge, deck aberto etc. Mas vale confirmar na hora da reserva, pra ver se mudou algo. Quanto ao lado do trem, depende muito do trecho – mas arrisco dizer que vimos paisagens bonitas e gente do lado direito. Mas como todo mundo pode se deslocar pelos vagões, a receita que eu usava era, antes do almoço, perguntar pros próprios membros do staff de que lado me recomendavam sentar 🙂