Para chegar lá:
Calama é o aeroporto mais perto de San Pedro de Atacama. Do aeroporto a San Pedro, a viagem de carro/van/ônibus dura cerca de 1h30. Vários hotéis incluem os transfers ida e volta nas estadias all inclusive. Do contrário, durante todo o dia partem vans de e para o aeroporto por 10.000 pesos por pessoa (aprox. 40 reais) o trecho.
A LAN tem uma média de sete voos diários de Santiago a Calama. A viagem São Paulo/Calama/São Paulo custa desde US$555 até 15 de dezembro e desde US$799 de 16 de dezembro a 24 de janeiro, sempre com conexão em Santiago. Já a viagem Rio de Janeiro/Calama/Rio de Janeiro custa desde US$574 até 15 de dezembro e desde US$810 de 16 de dezembro a 24 de janeiro, também sempre com conexão na capital chilena. O tempo de conexão pode variar dependendo dos horários dos voos internacionais.
Hospedagem:
São Pedro de Atacama tem de tudo: quartinhos alugados em casas, abundantes hostais e albergues, vários hotéis tipo 3 estrelas e ótimos hotéis 4 ou 5 estrelas, que costumam já vir com passeios e refeições incluídos. Nas duas viagens que fiz, me hospedei em hotéis dessa última categoria: os ótimos Tierra Atacama, Explora e Kunza e honestamente recomendo os dois: transfers, passeios e refeições incluídos (o Tierra Atacama ainda conta com open bar para não alcóolicos e vinhos e drinks da casa).
Passeios:
Quem compra uma hospedagem assim, all inclusive, geralmente tem duas opções de passeio por período, por dia, para escolher dentro do próprio hotel. Quem viaja sem passeios programados, encontra zilhões de opções no pueblo. Só na Calle Caracoles, são dezenas de agências de viagem vendendo passeios diários para vários locais do deserto – e também para Bolívia. Os passeios vendidos são sempre os mesmos e os valores variam muito pouco de uma agência para outra; é questão de fazer uma pesquisa rápida para encontrar o que mais te interessa. Vários hotéis abrem também seus passeios para não-hóspedes, mediante reserva prévia, como é o caso do próprio Kunza. Os passeios mais comuns e imperdíveis você encontra aqui.
Alimentação:
Também a mesma coisa: quem tem hospedagem all inclusive, já tem refeições incluídas; do contrário, opções não faltam. Calle Caracoles e adjacências são repletas de lanchonetes e restaurantes, dos mais simples até alguns bem bacaninhas e interessantes, contemplando toda faixa de preços e toda sorte de paladar. À noite, todos são disputadíssimos. Para o almoço, cheque antes com sua agência, porque vários passeios incluem também box lunch.
Segurança:
A região é bem segura; são raríssimos os relatos de qualquer distúrbio por lá. Ainda assim, os cuidados básicos de segurança com os quais nós estamos acostumados são sempre bem vindos, claro. Só vale ter cuidado se estiver alojado muito distante do centro: vários caminhos secundários não contam com iluminação à noite.
Transporte:
Ali você não precisa de transporte, porque tudo é perto. Você só precisa mesmo dos transfers para o aeroporto e dos passeios, claro. Mas alugar uma bike para chegar às ruínas, por exemplo, é uma boa ideia, já que longas caminhadas sob o incólume sol do Atacama costumam ser puxadas.
Dinheiro:
Os “negócios” não são muito abertos a aceitar reais, não. Aceitam dólares, mas geralmente com cotação bem desfavorável. Melhor mesmo sacar pesos chilenos de sua própria conta no Brasil na ATM da Calle Caracoles ou trocar seus reais/dólares numa das muitas casas de câmbio ali do centrinho.
Cuidados:
– Protetor solar com FPS alto SEMPRE. Os níveis de radiação no Atacama estão sempre classificados como “extremos” e estão entre os mais duros e perigosos do mundo; não dá pra descuidar nem um minuto. Mesmo de manhã cedo, tem que já sair com proteção. Chapéus e bonés são muito recomendados também.
– Óculos de sol também é item obrigatório, mesmo que você não curta; pela mesma razão do protetor solar. Não dá pra descuidar.
– Beber muita água, o tempo todo, é essencial. Mesmo que você não seja um grande beberrão, como eu, vai perceber que seu corpo pede água lá todo o tempo.
– Leve somente roupas de tecidos próprios para esportes ou então roupas de algodão, para minimizar os efeitos do calor e do sol na sua pele. Cores claras são muito indicadas, sobretudo o cáqui. Calças tipo “cargo” são perfeitas mas moletons e calças de ginástica também são bem-vindos – os guias costumam comentar, entre risadas, que turistas que saem em calça jeans para os passeios são sempre brasileiros; e estão cobertos de razão. Calças são sempre mais recomendáveis que bermudas para a própria proteção da pele; mas todo mundo pode usar seu shortinho, se quiser.
– Faz calor, MUITO calor, durante o dia; mas as noites e finais de tarde são frescos. É legal sair para o passeio da tarde com um moletom ou suéter fininho na mochila ou na cintura, pra se sentir frio no final. Da pra usar a mesma coisa para o jantar, quando a temperatura cai um pouquinho. Mas se você pretende fazer o passeio dos gêisers del Tatio, daí deve levar jaqueta ou parka quentinha, luva e gorro – mas só pra isso mesmo.
– Os guias nunca recomendam havaianas nos passeios, e estão certos, porque não são apropriadas para as caminhadas. Mas leve as suas na mochila para, por exemplo, entrar na salgadíssima Laguna Cejar. Para o dia a dia, tênis ou botas de trekking, sempre – inclusive à noite, já que tudo por ali é terra e poeira.
– Hidratantes e balms para lábios (ou a velha e boa manteiga de cacau) não são frescuras femininas lá, não; a pele e os lábios sofrem muito com a secura e o calor atacamenhos. O legal é sempre aplicar o hidrante depois do banho e antes de dormir e aplicar o balm nos lábios várias, várias, várias vezes ao dia. Meninos também devem tomar esses cuidados, viu?
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