Coyocán continua gracinha

 Uma das lembranças mais legais que eu tenho da primeira visita à Cidade do México é Coyoacán. Achei delícia pura caminhar por aquelas ruas bem arborizadas, tomadas por casas muito, muito coloridas. Todo mundo ruma a Coyoacán (que quer dizer local dos coiotes, por sinal) para visitar as casas de Frida Kahlo e León Trotsky; mas vale saber que o bairro vai muito além disso.

 Suas ruazinhas, reduto dos intelectuais mexicanos, são tomadas por livrarias e cafés bem interessantes. E um monte de outros museus, inclusive a interessantíssima Fonoteca Nacional, que garante manter o registro de todos os sons do México (!).

 A Plaza Hidalgo Coyocán, antes tomada pelas barraquinhas de artesanato, hoje está cheia de espelhos d´agua, plantas e muitos banquinhos tomados por famílias e casais de namorados, no melhor estilo cidade do interior. E, no entorno, montes de cafés e barzinhos bem legais, lotadíssimos no final da tarde.

Tá, você quer saber pra onde foi a feirinha, né? Pois ali mesmo. Só mudou umas quadras de lugar, já que construíram um pavilhão chamado Bazar de Artesanias pra abrigar as barraquinhas, cuja quantidade não parava de crescer e já estava prejudicando o trânsito local nos finais de semana – pena que só fiquei sabendo disso quando já estava indo embora do bairro, atrasada .

Mas ô bairro gostoso!

2 Comentários

  1. O bairro faz lembrar as cidades coloniais do México.Por acaso está nos teus planos ir a San Miguel de Allende? Tem hotéis-boutique ou pousadinhas charmosas, bons restaurantes e um excelente artesanato. Uma Tiradentes mexicana (o autor da comparação que plagio é o Ricardo Freire).

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