A bela região suíça é pedidaça (e fácil de explorar por conta própria) em qualquer estação
Nesta viagem a convite do Switzerland Tourism que você acompanhou nos últimos posts, tive a oportunidade de conhecer e explorar a bela região do Valais (Canton du Valais ou, ainda, Cantão do Valais, como defendem algumas publicações brasileiras).
Sion (ou Sitten), a capital do Valais, é considerada a mais ensolarada cidade Suíça. E os muitos atrativos da região incluem os destinos mencionados aqui no blog nos últimos posts (como Belalp, Leukerbad e Zermatt), entre outros.
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A região atravessada pelo Rio Ródano é tradicionalmente católica, bilíngue (francês e alemão) e sua ocupação remonta aos tempos dos romanos (lembra que eu contei que as termas de Leukerbad já eram utilizadas por eles?). Fácil de explorar com os ótimos trens da região, o Valais é terra famosa pelos esportes de neve no inverno, pelos esportes de aventura no verão e pela paisagem embasbacadora o ano todo – não à toa, seu maior ícone é o Matterhorn, uma das montanhas-símbolo do país (e, símbolo do Toblerone, ouso dizer que faz propaganda subliminar e aumenta nossa vontade de comer chocolate por lá )
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Do rio Ródano (Rhone) ao lago Genebra (lake Geneva) são nada menos que 47 picos ao redor de quatro mil metros de altitude compondo o “Valais skyline”. Por isso por ali existem tantas trilhas panorâmicas, tantos mirantes no topo de montanhas: apreciar a geografia sinuosa marcada por tantos picos e glaciares (doze gigantões!) é mandatório.
Mas o Valais é famoso também por seus vinhedos. Apesar de ser o maior cantão vinícola da Suíça (responsável por mais de um terço da produção vitivinícola do país), a terra originalmente seca da região foi “aguada” através de canais de irrigação (“bisses”) cavados meticulosamente nas encostas das montanhas e visitar as vinícolas por ali também é programão. Fendant é o vinho branco clássico da região. Mas há também tintos como Malvoisie, Pinot Noir, Gamay e outros brancos como Petite Arvine (provei váaaarios) e Johannisberg. Ainda é difícil os vinhos suíços chegarem até as prateleiras dos nossos supermercados porque a Suíça realmente exporta muito pouco de sua produção e a imensa maioria é consumida localmente (várias vezes me disseram por lá “para beber nossos melhores vinhos, só aqui, in loco”)
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Localizado na porção sul do país, o Valais é fácil de explorar com a ótima rede de trens e cable cars que possui e dali também é fácil seguir para outros cantos, sejam os vales transversais das proximidades ou outras bandas suíças. Nessa hora, vale a pena ter um Swiss Pass com você. O investimento parece alto a princípio, mas vira uma tremenda economia no saldo final (e tem descontos para jovens, famílias e dois ou mais turistas viajando juntos). Com ele, você simplesmente embarca e ponto final. E ele ainda te dá direito a usar ilimitadamente os trens,ônibus e barcos no país e o sistema púbico de transporte de 75 cidades. De quebra, dá entrada gratuita em diversos museus e descontos (geralmente 50%) nos cable cars, teleféricos e trens de montanha (nessa viagem, andei com um Swiss Pass de oito dias e foi uma tremenda mão na roda).
Em uma semana dá pra fazer um roteiro rendondinho, como eu fiz; mas, é claro, o Valais tem inúmeras cidadezinhas e atrações que permitiriam alongar fácil essa viagem para 10 ou 15 dias de viagem.
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