Não precisou muito tempo pro Sukalde ficar famoso entre os grandes restaurantes de Santiago. O jovem (e tímido) chef Matias Palomo Reyes teve seu talento reconhecido rapidinho, e com razão.
Lá no alto da Nueva Costanera (uma área de Santiago que eu gosto muito, cheia de lojinhas de decoração, galerias de arte e talz), o restaurante é pequeno e super aconchegante.
Como começou a abrir para o almoço recentemente (antes abria só para o jantar), só tinha nossa mesa e mais um casal no local.
Nos dias quentes, eles montam também umas mesinhas e pufes no jardim dos fundos, de onde a gente pode ver, através de um vidro, o chef e seus assistentes em plena atividade.
Tem à la carte também e opções de menu executivo no almoço. Mas a grande pedida, claro, é entrar no menu degustación, que pode ser de seis ou nove passos (o de seis passos vale 25.000 pesos – mais ou menos 50 dólares – ou 35.000 – mais ou menos 70 dólares – , se harmonizado com vinhos; nos serviram ótimos exemplares da Dogma no nosso).
O couvert já é uma gracinha, servido individualmente: pãozinho de leite com homus da casa
Depois começa a sequência infindável de sabores deliciosos, de mousses e chips de banana à carnes.
Ceviche, por supuesto 😉 |
Vieiras rosadas do Pacífico |
Mas nada me cativou tanto quanto o Caldilho de Congrio. Lindo que só, o caldilho vem servido com uma película de batata com a linda “Ode ao Caldillo de Congrio” de Neruda impressa <3
Close no caldilho e sua ode |
E a sobremesa cria climão na mesa: o bolo vem acompanhado de “huevos del desayuno”, uma mousse de manga com espuma de limão que, sejamos francos, parece mesmo um ovão frito (boa, mas bem doce; preferi o bolinho com geléia)
E ainda termina com um digestivo no melhor estilo das quemadas espanholas, mas com pisco.
Delicioso.
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