Dicas práticas para curtir a “Windy City” norte-americana
Eu já tinha falado neste post aqui, pós viagem do ano passado, sobre os passeios que acho básicos e imperdíveis de Chicago: Millenium Park, Willis Tour (e seu Sky Deack, 360Chicago (antigo Hancock Observatory), Architectural Boat Tour etc. Neste outro post, falei sobre os tours gratuitos para fazer na cidade e, nesse aqui, sobre um dos bairros mais legais de Chicago.
Mas como a cada viagem eu tento sempre, além de repetir os programetes mais queridos, experimentar novidades, listo aqui alguns programinhas bacanas desta minha última visita que eu acho que podem fazer a diferença numa viagem a Chicago:
– curtir a vista do lago: seja durante o congelante inverno, os fortes ventos do outono, o frio começo de primavera (agora) ou durante os meses quentes do verão, curtir o visual do Lago Michigan é mandatório – inclusive à noite, com a iluminação artificial da “orla”, fica lindo, lindo, lindo. Esse que é um dos cinco Grandes Lagos da América do Norte (58.000 quilômetros quadrados de área!) chega a parecer mar visto do alto dos hotéis da região central – e, sim, tem até várias prainhas bem simpáticas, como a Oak Beach, perto do Hancock Building.
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– interagir com as pessoas: dizem que Chicago é uma “Nova York em escala humana”. Menor e mais acolhedora, tem também, dentre tantos imigrantes e americanos descendentes destes imigrantes (sabia que cerca de 30% dos moradores de Chicago são hispanohablantes?), a famosa calidez do meio-oeste. Ali as pessoas são mais simpáticas, mais solícitas, menos apressadas e, por várias vezes, o simples fato de eu pedir uma informação do tipo “onde fica X” acabou rendendo um bate-papo interessante e, melhor ainda, dicas legais de outros lugares similares ao que eu buscava. Para solo travelers, vale saber que os chicagoans são super solo friendly nos bares, restaurantes e cafés também. .
– experimentar o Loop: o ” L”, ou Chicago Elevated, é o metrô cujos trilhos suspensos chamam a atenção no centro da cidade (sobretudo na área entre o rio e o Millenium Park). Você pode comprar viagens avulsas ou, mais negócio, comprar um cartão e carrega-lo com 10 ou 15 dólares por exemplo – assim ele te permite fazer uso do mesmo bilhete num período de 2h e zanzar mais tranquilo pelas áreas mais afastadas do centro ( e é ÓTIMO para people watching 😀 ). O metrô, em geral, é bem bom, tranquilo e seguro, mesmo à noite (só fica bem deserto altas horas). Quem quiser, pode também se inscrever no Chicago Loop Train Tour, uma visita guiada gratuita que dura cerca de 40 minutos – promovido pela Chicago Architecture Foundation, te leva para ver, num passeio obviamente de metrô, alguns dos principais landmarks arquitetônicos da cidade.
– apostar na febre das cervejarias artesanais: falei um pouco sobre isso no post sobre vida noturna na cidade. Mas não contei ali que fiz um tour de 3h focado justamente nas cervejarias artesanais da cidade, como parte das atividades da feira IPW. O tour, organizado pela Tales, Taverns & Towns, contou um pouco da própria história da cidade de Chicago através do álcool e da cerveja – enquanto passeávamos pelas ruas da chamada Second City, experimentávamos, é claro, algumas cervejas artesanais da cidade. Pra quem curte esse tipo de “turismo etílico”, vale saber: Liz Garibay, a simpática historiadora que criou a companhia e guia pessoalmente os tours que promove, oferece também tours temáticos com alto teor alcóolico na cidade (e, sob encomenda de grupos, atua também em outros destinos, inclusive no continente europeu).
– se jogar nos museus. Mesmo que você seja do tipo que diz não curtir museus, certamente mudará de ideia em Chicago. Do (na minha opinião) básico e necessário Art Institute (meu preferido) ao extra lúdico Museu da Ciência e da Indústria, é chavão mas Chicago tem mesmo museu pra todo mundo. Impossível não achar um que te agrade (e museus são o “esconderijo” perfeito nos dias de muito frio ou chuva)
– assistir um jogo de beisebol. Contei AQUI como foi minha primeira experiência com uma partida ao vivo desse esporte tão intrínseco à história de Chicago (e esse ano o Wrigley Field ainda completa seu primeiro centenário). Recomendo – mesmo que você não entenda muito do esporte, como eu, é uma experiência peculiar pra nós, quase como é para um gringo assistir um jogo de futebol no Brasil.
– para o infinito e além. Chicago é ainda mais linda vista do alto. Aproveite os dois observatórios da cidade (360 Chicago e Willis Tower) e os muitos bares e restaurantes localizados nos rooftops da cidade para admirar sua sinuosa silhueta das alturas, de dia e/ou de noite.
– se o tempo estiver bom, aposte numa bike. Chicago tem mais de 200 quilômetros de ciclovias e um sistema de aluguer de bicicletas de auto- serviço bem legal que cobra desde US$7 por dia (mas abandone essa ideia se estiver muito frio porque o vento ali pode ser cortante).
Em tempo: aventureiros também encontram agora adrenalina máxima em Chicago. No final de maio, deve abrir suas portas por lá o Tilt!, ,uma plataforma móvel que vai dar a quem quiser e subir ao 360 Chicago (antigo John Hancock Observatory) a sensação de estar suspenso, “voando” (ou caindo!) sobre a cidade (o preço de inauguração é de apenas US$5, mais a admissão ao observatório).
Em tempo 2: continuo achando que adquirir o CityPass quebra um galhão no bolso de quem quer fazer todos os “lerês” turísticos básicos da cidade. Dá pra comprar online ou no escritório do turismo local.
Para ler os posts deste abril sobre as novidades em restaurantes e vida noturna em Chicago, clique aqui e aqui.
Para ler todas as minhas dicas de Chicago, clique aqui.
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