Aproveitei a escala do navio em Bilbao para fazer um tour de meio dia a Guernica e outros vilarejos da Costa Basca. Como vocês sabem, Guernica (Guernika, em euskera, dialeto basco) virou o símbolo da bárbarie militar ao ser destruída pela força aérea nazista e posteriormente inspirar a obra-prima homônima de Picasso.
Mas mais até que Guernica, eu adorei as outras passagens que fizemos pelo caminho, sobretudo a simpaticíssima cidade de Bermeo, com seus balcões impagáveis e ruelitas estreitas no centro.
É engraçado: estar no País Basco é como estar na Catalunha – você sabe que está na Espanha mas sente que, no fundo, não está; muda não só a língua, mas o jeito da cidade, a arquitetura, não sei.
Bermeo dá praia e ainda tem uma vista linda para o porto, ao redor do qual montes de bares de tapas e cafeterias fazem a festa dos turistas e moradores.
Da janela do ônibus,as imagens acabaram ficando muito ruins; mas a paisagem era linda o tempo todo, acompanhando o mar e as muitas formações rochosas que surgiam de dentro dele aqui e ali.
Claro que rolaram tapas. Não tão lindas e delicadas como se espera do País Basco (San Sebastian ficou super famosa por isso), mas estavam deliciosas.
Acompanhadas de um tinto Rioja (bom) e um branco Basco (que eu achei ruim):
Guernica tem paisagens fortes em todo canto, das construções em pedra muito antigas às ruas de casas super contemporâneas – e o Museu da Paz é, óbvio, um must see emocionante.Baita passeio.
As bandeiras da Espanha e do País Basco lado a lado…
De um lado, grafismos caóticos; de outro, pontecitas bucólicas…
Não deu praia, que fazia friozinho; mas taí uma bela ideia pruma próxima viagem 😉
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