De Ottawa a Winnipeg, o que vem por aí no blog desta jornada no verão canadense
Enquanto vocês leem este post, estou chegando de quase vinte ótimos dias de viagem pelo Canadá. E foi tudo novo desta vez: cada destino, hotel, lugar, passeio, tudo feito pela primeiríssima vez. Viajei em avião, trem, carro e barco por três províncias canadenses bem diferentes entre si – Ontario, Québec e Manitoba.
Das minhas aventuras de solo travel em Ottawa e Montreal aos passeios mil na região de Québec e os dias do evento internacional de imprensa GoMedia 2014 em Winnipeg, tem muita coisa pra contar por aqui. Os relatos detalhadinhos de tudo que vi e fiz de mais legal desta começam agora, com essa espécie de “tira-gostos” para quem tem Canadá nos seus planos de viagem já ficar ligado no que vem por aí:
Quebec: ainda que eu tenha conhecido a cidade debaixo de (muita) chuva durante todos os meus dias por lá, achei tudo lindo. O charme e o sotaque francês da parte antiga de Québec são mesmo incontestáveis. Mas pouca gente sabe que St Roch, um bairro na parte nova, é hoje considerado o bairro mais trendy da cidade. Antes uma região considerada “perigosa” e “mal frequentada”, foi toda revitalizada e vive hoje cheia de cafés descolados, galerias de arte, lojas e ateliês de jovens designers locais, bares e restaurantes.
Île d´Orleans: esta pequena e idílica ilhota fica quase anexa a Quebec City, ligada a ela por uma simpática ponte. A ilha é queridinha entre os fãs de agriturismo devido às muitas propriedades familiares envolvidas na produção de frutas, queijos, pães, geleias, vinhos etc que possui. Visitar os estabelecimentos desses produtores é uma delícia de escapada de um dia para quem estiver na cidade. Recomendo muito a paradinha na adorável Cassis Monna & filles. uma empresa tocada por um casal e suas duas filhas adultas que fabrica licores, vinhos, digestivo e até sangria – tudo feito com cassis, uma delícia. E vou contar em detalhes a história de amor que resultou na fofíssima loja de geléias e afins Tigidou.
Charlevoix: essa cidadezinha adorável distante pouco mais de 1h de carro de Québec é outra escapada perfeita da cidade nesta mesma linha: produtores locais, negócios de família, propriedades cheias de história, mas também muito apelo cultural (inclusive um ótimo museu de arte contemporânea), viagens panorâmicas de trem e belíssimos hotéis. Uma das melhores surpresas da viagem.
Montreal: uma cidade vibrante, excepcional. Uma pena que fiquei tão pouco e acabei fazendo tudo tão correndo; tenho que voltar. Bairros super distintos entre si, imenso apelo cultural, gente misturando inglês e francês na mesma frase o tempo todo. Só pra começar, duas exposições que eu adorei e recomendo muito são as impressionantes jóias de Fabergé para os czares russos expostas no ótimo Museu de Belas Artes, e também a divertidíssima mostra “Music-Quebec: from Charlebois to Arcarde Fire” no Museu McCord (com direito a fone de ouvido e trilha sonora personalizada incrível para acompanhar a história da música na província de Québec). Se você curte uns bairros mais diferentes, com vibe meio hipster ao estilo de, por exemplo, Williamsburg ou LIC em Nova York, certamente vai adorar Mile End. Esse bairro de Montreal começou a atrair artistas e jovens casais com preços mais camaradas para moradia e hoje reúne cafés, bares, restaurantes, galerias de arte e lojinhas super diferentes ao norte de Downtown – e ainda não foi invadido pelos turistas.
Ottawa: foi uma das grandes surpresas da minha viagem..A capital canadense é uma cidade super acolhedora, de linda arquitetura e ainda um vibrante cenário foodie – além de ótimos museus, mercados e bares. E sabia que Ottawa também tem eclusas? As “Bytown Locks”, entre o Chateau Laurier e os (lindos!) prédios do Parlamento, se exibem em operação várias vezes ao dia e podem ser apreciadas tanto do topo dos edifícios que margeiam o rio como nos mini cruzeirinhos que circulam o dia inteiro por ali: Durante os meses do verão, acontece todas as noites o Mosaika, um espetáculo de luzes projetadas na bela fachada do prédio principal do Parlamento. Durante o evento, que dura meia hora e é gratuito, os gramados em frente ao edifício são liberados e ficam lotados de gente do mundo inteiro. Imperdível.
Winnipeg: a escala final da minha viagem, sede do evento GoMedia 2014, também me surpreendeu. Sisuda e meio fria à primeira vista, se revelou um destino cheio de atrações legais (do zoo aos ótimos museus), bairros cheios de bossa (como o excelente Exchange District) e uma arquitetura sensacional, que fiz questão de explorar entre um compromisso profissional e outro. A cidade ainda ganha agora em setembro o belo (e duro) Museu dos Direitos Humanos.
Aguenta aí que relatos detalhadinhos desta odisseia canadense já-já aparecerão aqui 😉
Pensando em alugar um carro?
Procurando hotéis para sua próxima viagem?
Que tal comprar um chip internacional com internet ilimitada para sua viagem?
Oba, quero muito!
Mari, to bem curiosa pelos posts! O Canadá me parece aquele tipo de país com uma vibe muito boa!
e é mesmo, Helô! eu já tinha tido 100% experiências excelentes nas duas visitas anteriores ao país, e essa última viagem manteve exatamente a mesma vibe 🙂