Neste final de semana, Winnipeg inaugura um museu que vai ser programão para viajantes e beleza aos olhos para fãs de arquitetura
A cidade de Winnipeg, no Canadá, abre oficialmente neste final de semana seu Museu Canadense dos Direitos Humanos (Canadian Museum for Human Rights, CMHR), há muito aguardado. Uma cerimônia especial simbolizando todas as histórias relacionadas ao tema reunidas em todo o país acontecerá hoje, sexta-feira, como parte das atividades oficiais de inauguração.
A cerimônia, em parceria com o órgão oficial Museus e Parques do Canadá, levará ao prédio do museu pedras do norte, sul, leste e oeste do pais expostas em círculo, um símbolo universal e atemporal para inclusão e unidade. Como a cerimônia é só para convidados, um concerto musical gratuito acontecerá do lado de fora do museu no sábado à noite. Os serviços regulares de visitação do museu para o público em geral começam no dia 27.
O museu é o primeiro museu do mundo inteiramente dedicado à evolução, celebração e futuro dos direitos humanos no planeta. Através de recursos multimídia e objetos relacionados à histórias de luta pelos direitos humanos, será aberto para visitantes de todas as idades.
Quando eu estive em Winnipeg, no mês passado, tive o prazer de ser convidada para um evento que aconteceu ali dentro. Pudemos conhecer os salões principais mas eles estavam quase todos vazios, com as instalações ainda sendo finalizadas. Durante o evento para jornalistas, pudemos ver uma das peças (um vestido) que será exibida e ouvir sua história – mas não vou contá-la aqui para não tirar parte do impacto e desconforto que o museu quer mesmo provocar em seus visitantes.
Winnipeg, que fica no estado de Manitoba e à primeira vista me pareceu meio sem graça, depois me encantou com seus bairros mais modernos e algumas atrações bem legais, de igrejas ao zoo com ursos populares. O prédio do museu, localizado no começo da deliciosa área de The Forks, mesmo por fora já chama todas as atenções: uma estrutura pontiaguda ousada, com um quê de espiral, espelhada – a estrutura culmina na Torre da Esperança, de 24 metros de altura. E o projeto interno do arquiteto americano Antoine Predock é tão contemporâneo quanto o exterior do edifício, cheio de rampas, pontes, texturas, transparências e jogos de iluminação em seus mais de 21 mil metros quadrados.
A demanda por ingressos para o primeiro final de semana aberto ao público foi tão grande (estavam sendo distribuídos 9 mil tickets gratuitos) que colapsou o site do museu no último dia 3. Os tickets padrão para visitantes custarão 15 dólares canadenses.
Q arquitetura linda e imponente! Fiquei curiosa para saber que tipo de objetos estarão la dentro.
ola, hoje vi reportagem na tv lemond sobre este museu. Há uma polêmica a respeito do povo autótctone ter sofrido genocídio e ser incluído na história entre os genocídios cometidos pela humanidade. Mostraram que eram fortes as histórias nos pensionatos. Gostaria de saber mais a respeito desse fato.
abraço e boas viajens
Queria saber qual o critério usado para eles aceitarem o MST como representantes dos Direitos Humanos?
Como pode um grupo anarquista, revolucionário e que não respeita nenhum princípio legal, ser considerado um organismo de direitos humanos? Qual o critério para isso? Seria bom a direção do museu pesquisar melhor o que será colocado em exposição. Lamentável.