A ilhota caribenha particular do hotel mais exclusivo de Antigua
Um dos destinos caribenhos mais visitados pelos americanos, Antigua começa, enfim, a ser descoberta pelos brasileiros – e em grande parte pela projeção que o próprio Jumby Bay tem por aqui. São 365 praias – segundo os hotéis e brochuras turísticas do destino – na ilha que, junto com Barbuda e outras dezenas de ilhotas menores forma o arquipélago Antigua e Barbuda, independente do Reino Unido desde em 1981.
Antigua foi colonizada por espanhóis e franceses antes de ser tomada pelos ingleses, cujos vestígios históricos são realmente os mais visíveis, como o English Harbour, o Parque Nacional Estaleiro Nelson (foi lar do célebre Almirante Nelson por 3 anos), Shirley Hights etc. Redcliffe Quay e Heritage Quay com suas promessas de duty-free são populares entre brasileiros – mas recomendaria muito mais visitar aos sábados de manhã o mercado de artesanato St John´s Market.
A ilha é pequena e não é necessário muito tempo para explorá-la: em um dia dá para fazer o clássico day tour pelo interior da ilha (vendido como excursão nos hotéis e agências mas também fácil de fechar um preço para o dia todo com um taxista por conta própria) e em outro dia para fazer o day tour de barco que leva às praias mais famosas e faz paradas para snorkel junto aos recifes que rodeiam a ilha – o resto do tempo a maioria passa na prainha do seu próprio hotel mesmo.
Antigua (pronuncia-se localmente Antiga) é um bom destino para fazer casadinho com outra ilha caribenha – eu fiz com St Barth (numa viagem a trabalho, mas num itinerário perfeitamente factível para qualquer turista), ficando 3 noites em cada ilha e voando entre elas com a ótima Tradewinds, uma companhia aérea de pequeno porte que conecta ilhas em mini-aviões bem confortáveis, quase como jatinhos.
Fiquei hospedada no ótimo Jumby Bay, um hotel membro da Oetker Collection que, assim como a maioria dos resorts da ilha, opera em sistema all-inclusive. Mas um all-inclusive de responsa, com gastronomia e bebidas de qualidade e fartura de esportes náuticos – além de wifi, é claro. É um clássico caso de hotel que virou destino em si: fica numa ilha particular, a menos de sete minutos da costa norte de Antigua (e bem pertinho do aeroporto) e a maioria de seus hóspedes nem sai de seus limites durante a estadia.
Confira mais detalhes e valores do Jumby Bay aqui.
Clique aqui para pesquisar outros hotéis em Antigua.
Os barcos que levam e trazem os hóspedes da doca em Antigua ao pier na Jumby Bay island são o único jeito de chegar ao hotel; carros são proibidos de circular na ilhota e são os carrinhos de golfe e bicicletas que transportam hóspedes e funcionários, dia e noite, pelos jardins (são mais de quatro mil metros quadrados deles) e espaços públicos do hotel.
O Jumby Bay é composto por suítes do hotel propriamente dito mas também por vilas que estão nas mãos de 56 proprietários diferentes. Como hóspede, a gente pode escolher ficar em um dos charmosos quartos e suítes ou alugar uma vila inteira (ou parte dela). Como eramos cinco, ficamos instalados todos dentro de uma mesma vila, cada um com sua suíte. O quarto era grande, com closet separado do dormitório, varanda e um banheiro bem espaçoso.
A villa conta também com living, sala de TV, de jogos, cozinha, piscina e um trio de funcionários gente finíssima que cuidava de tudo pra gente – e estávamos frente ao mar, é claro. Visitei os quartos e suítes padrão do hotel e posso afirmar que são todos também bastante espaçosos, com sua própria varandinha. A segurança é impressionante, mesmo sem equipe à vista: dormimos todas as noites com as portas da casa escancaradas – isso, sim, o maior luxo possível.
Confira mais detalhes e valores do Jumby Bay aqui.
Clique aqui para pesquisar outros hotéis em Antigua.
A vida social acontece nas áreas públicas do hotel: quatro restaurantes, vários bares, quatro quadras esportivas, fitness center, um Sense Spa e piscinas de borda infinity. Os restaurantes servem diferentes cozinhas (inclusive pratos da culinária local, é claro) e no café da manhã (sempre servido no The Verandah) há opção de servir-se do buffet ou pedir à la carte. O serviço é bem simpático e a equipe de concierges é bastante rápida e eficiente.
Apesar de ser mais frequentado por casais em lua-de-mel ou escapadas românticas, crianças são bem-vindas no hotel e têm programa recreativo especial. Para os adultos, além do ócio à beira-mar, também há atividades esparsas programadas diariamente, como aula de culinária uma ou duas vezes por semana.
Só recomendo fortemente usar bastante (mesmo!) repelente dia e noite, por experiência própria: com tanta vegetação exuberante, os mosquitos fazem a festa nos turistas.
Nas duas prainhas “públicas” da ilha, Jumby Bay Beach e Pasture Bay Beach, há espreguiçadeiras, futons e chaises fazendo par com guarda-sois e uma equipe gentil que deixa água, toalhas e toma os pedidos de drinks. Mas é legal tomar um day tour em barco e conhecer as belas praias de Antigua propriamente dita. A Baía de Dickenson, próxima à capital St John; Half Moon Bay, protegida do Atlântico por recifes; Pigeon Point; Darkwood Beach; Jolly Beach e tantas outras.
Na maioria delas, o mar costuma ser calmo e o snorkel é delicioso. Única parada para snorkel que não recomendo é em Paradise Reef, um recife já afastado da costa, com quantidade de águas-vivas enorme.
A cor da água em Antigua é sempre impressionantemente turquesa, hipnotizante como um aquário – e peixes e estrelas do mar são fartamente vistos em todo canto. Uma delícia de escapada pelo Caribe, seja a partir de Miami ou conjugando com outra ilha da região.
Confira mais detalhes e valores do Jumby Bay aqui.
Clique aqui para pesquisar outros hotéis em Antigua.
.
.
Já sonhando
Esse pra vcs é um pulinho 😉
Estoy babeando con las fotos! ( y nosotros aquí, en pleno invierno…)
Mari, por um tempo eu estava procurando informações para ir de férias para Antigua. Finalmente desisti, de modo que era difícil alcançá-lo. Tivemos que ir via Londres ou via Miami. Que é mais caro a viagem e voltou pesado. Nós somos maus costumbrados e nós gostamos de chegar ao destino directamente e não parar em outros países. As escadas aéreas podem ser pesados e, se você tem pouco tempo acabam fazendo muitas horas nos aeroportos. Para nós é mais fácil chegar a Cuba, Porto Rico ou República Dominicana. Para chegar a qualquer outra ilha do Caribe você precisa de uma escala.
Carmen, desafortunadamente es lo mismo para nosotros de Brasil también 🙁 Siempre nos vamos a Caribe con conexion en Estados Unidos o Panamá, una pena…