Chegar à Villa O´Higgins é absolutamente mítico para quem atravessa a Carretera Austral; afinal, é nesse ponto que a mais famosa estrada chilena termina, encontrando o campo de gelo sul. Chegar ali dá trabalho: não bastasse percorrer os muitos quilômetros sinuosos da carretera, ainda e necessário tomar um ferry para poder continuar na estrada até alcançar a cidade.
O grande atrativo da minúscula Villa O´Higgins é tomar o barco que sai dali e chega ao Glaciar de mesmo nome, num passeio de dia inteiro. Mas pegamos um tempo tão feio, mas tão feio, de chuva e vento sem parar, que o barco simplesmente não foi autorizado a sair. Tristeza geral, geral, geral.
Até porque, tirando isso, bem honestamente, Villa O´Higgins não tem mais nada. A cidade é minúscula, praticamente sem nada pra fazer. Há roteiros de trekking e outros mini passeios em barco, mas bem menos atraentes que em outros pontos de Aysén. Sem falar que acabamos ficando hospedados numa cabana muito ruim, sem calefação, e passamos o maior frio na noite que antecedeu o passeio.
O ponto alto do passeio foi o café da manhã genuinamente patagônico que tomamos com uma família que se instalou por ali há 20 anos, quando não havia nem energia elétrica na região.
Olha aí o barco no qual deveríamos ter passado um dia todo à beira das geleiras.
Quer saber minha opinião genuinamente honesta? Dizem que tá rolando um baita de um improve em Villa O´Higgins, com muito investimento e até um big hotel que finalmente se instalará por lá. Mas, se eu fosse você, nem chegaria necessariamente até ali – são muitas horas de estrada e travessia em ferry para chegar a um lugar tão limitado, só por ser o marco final da carretera. E, afinal, na fofinha Tortel (que fica umas boas horitas antes) você também curte o frio, as montanhas, o trekking, a pesca, os passeios às geleiras… e com mais infra 😉
Pensando em alugar um carro?
Procurando hotéis para sua próxima viagem?
Que tal comprar um chip internacional com internet ilimitada para sua viagem?
Oi Mari,
“acompanho o seu blog sempre fazendo leituras e vendo as fotos, mas nunca postei nada, me desculpe se estou postando no lugar errado”
Já viajei muito pelo Brasil mas nunca fiz uma viagem internacional(exceto foz do iguaçu e fronteira com a Argentina quando eu tinha 15 anos)
Estou planejando (tentando) uma viagem para a Itália com meus pais agora em 2011 e estou completamente perdido. É o seguinte:
Gostaríamos de alugar um carro para ter liberdade quanto às cidades a serem visitadas. Gostaríamos de conhecer Milao, Turim, Genova,Veneza, Roma, Assis, Perugia, Nápoles, a costa amalfitana e Bari
Teríamos cerca de 20 dias pra fazer isso. Meu pai sabe falar italiano o que irá ajudar bastante
será mais seguro ir por excursão de agência de turismo(o problema é que não posso escolher algumas cidades)
Gostaria de saber sobre as seguintes questões
1) documentação necessária
2) sobre hoteis, se reserva antes ou não e preços
3) sobre o aluguel do carro, se é viável ou não (será melhor andar de trem ou ônibus??)
4) compra das passagens aéreas (Obs: Sou de Fortaleza-CE)
5) melhor época pra viajar (não queria ir nem no inverno nem no verão, quais meses vc indicaria?/
6) melhor roteiro ( você retirara algumas das cidades e/ou incluiria outras???)
Carlos Henrique Pacheco
e-mail: pacheco.henrique@gmail.com
Oi Mari!
Que pena! ficou aquela sensação de nadar, nadar e morrer na praia! Mas o chile é assim, não? temos que ficar a mercê da bom/mau humor do tempo.
Valeria, nao ficou sensação ruim, não! Eu amo o Chile, sempre, faça chuva ou sol 🙂 Só achei muita estrada até lá; e, claro, com o passeio até a geleira teria sido mucho melhor 😀
Carlos Henrique, vamos lá:
1) documentação: a de sempre para Europa – passaporte com validade mínima de seis meses e seguro saúde de 30 mil euros.
2)sobre hotéis, SEMPRE reservar antes, claro. A Itália está sempre cheia. Os valores dependem muito do tipo de acomodação. Entre em sites como hoteis.com e expedia.com pra ter uma ideia.
3) o aluguel do carro é super viável e interessante, pra poder parar quando quiser no meio do caminho. Mas também dá pra fazer todos esses trechos em trem, supertranquilo, se preferir.
4)quanto antes comprar as passagens aéreas, melhor
5) as melhores épocas pra viajar são mesmo outono e primavera. Se puder ir na primavera, melhor.
6)sobre o roteiro, acho que está faltando aí uma cidade importantissima, minha predileta em toda a Itália: Florença!
No mais, eu iria sozinha mesmo, sem agência – você gasta menos, aproveita mais, faz tudo do seu jeito e não tem que ficar saracoteando pra lá e pra cá com um grupo por 20 dias.