Uma das coisas que ficaram faltando no meu roteiro pelo Egito (aquelas coisas que a gente só se dá conta que deveriam ter sido diferentes depois que já está lá, sabe?) foi não ter uma noite em hotel em Aswan antes de começar o cruzeiro pelo Nilo (um noite em hotel em Luxor ao final do cruzeiro e duas noites em Alexandria são as outras duas coisas que me arrependo de não ter insistido para entrarem no meu roteirinho).
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O jeito mais comum de transportar moradores na cidade |
Aswan é uma cidade bem menos turística que Luxor e, embora seja porto de embarque ou desembarque da maioria dos cruzeiros que atravessam o Nilo, ainda tem um jeitinho de parada no tempo. E mais: de lá é que se vai, em carro/ônibus (3h30) ou avião (40min) a Abul Simbel, considerada uma das maiores maravilhas do país.
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Uma das muitas mesquitas da cidade |
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O Sun Boat IV ancorado no pier de Aswan |
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Um dos muitos outros barcos que navegam pelo Nilo |
O souk é animado dia e noite e, à luz do dia, bem pacato (mas espere, é óbvio, os vendedores em cima de você como aves de rapina, como aconteceu comigo em praticamente todo o país). Ali você vai passear entre barracas mil de lembracinhas mas também de especiarias, luminárias e roupas (incluindo tecidos, cama, mesa e banho também), além de vendedores de pão com os ditos cujos sobre toalhas no chão. No trânsito, carros, caminhonetes e motos dividem espaço com carroças, carruagens para turistas, cavalos e até tratores.
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A felucca e a “cópia” da ponte Estaiada paulistana :D… |
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… aqui em close 😛 |
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As especiarias enfileiradas para venda no souk |
De lá a gente parte também para explorar o “obelisco inacabado” e o belo templo de Philae (dos quais falarei no próximo post) e pode fazer passeios de lancha, barquinho motorizado (que é como a gente chega a Philae também) e felucca.
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Porque o Nilo não é só para os navios e feluccas 😉 |
A cidade ainda tem mais: é ali que fica o Old Catarat, o icônico hotel onde Agatha Christie teria escrito boas páginas de seu célebre Morte no Nilo, hoje transformado num hotel Sofitel – mas que ainda mantém o mesmo jeito de palacete que outrora. Consegui, com outros três passageiros do cruzeiro, arrumar tempo (rapidinho, coisa de uma hora e pouco) para tomar um chazinho nos jardins do hotel e dar uma volta pela propriedade antes do nosso navio zarpar Nilo adentro.
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(foto do site do hotel, porque eu já estava sem bateria quando paramos lá) |
E, olha, que propriedade! Ficamos encantados com a beleza dos salões e jardins; e, conversando com hóspedes do hotel que estavam passeando por onde passamos, bateu um BAITA arrependimento de não ter programado uma noitezinha ali.
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O fim de tarde em Aswan |
Meu conselho? Mesmo que não dê pra se hospedar lá, dá muito bem pra fazer como nós e curtir um pouquinho da vibe do histórico hotel.
Dicas anotadíssimas. Este ano voce já foi em 2 lugares que estão em destaque na minha lista de desejos. Bjd
opa, dois? e quais são eles, Florita?
(aliás, por sua culpa – hehehe – Africa is calling me again 😛 )
Vontade de arrumar as malinhas já… 😉