Jamaica

Quem me acompanha também pelo twitter e pelo FB, sabe que dei mais sorte, muito mais sorte, da primeira vez que visitei a Jamaica; dessa vez peguei muita chuva, infelizmente. Mas isso não quer dizer que eu não tenha aproveitado, e muito, meus dias – e olha que quase nem parei nos hotéis que, por si só, já costumam oferecer atividades bacanas incluídas, como esportes aquáticos, passeios em bike etc (meu favorito foi o Secrets Saint James, em Montego Bay, mas falo dos hotéis depois).

Das novidades, posso dizer que conheci o novo porto da Jamaica, que ainda não está finalizado, por sinal (reza a lenda que será entregue até maio do ano que vem). O porto, que deve ser bem modernão (bem diferente do entorno onde se encontra), foi encomendado pela Royal Caribbean justamente para ser mais um porto no Caribe com capacidade para receber seus novos gigantes do mares, o Oasis e o Allure. O novo porto deve aumentar significativamente a receita turística do país.

Também curti ver que o leque de passeios de ecoturismo também cresceu muito na Jamaica. Claro, sobretudo em épocas assim de chuva, a gente tem mesmo que ter o mais o que fazer do que lagartear na praia. Rafting, cavalgadas que cruzam rios, boiacross e até discutíveis passeios em trenós puxados por cães fazem a alegria dos turistas antes ou depois de um belo mergulho. Dos passeios mais divertidos dessa vez, refiz a subida das Dunn´s River Falls, as tradicionais cascatas de Ocho Rios – mas, dessa vez, do lado externo, para fotografar os amigos caindo e levantando na subida. E aproveitei muito a Mystic Mountain, com a bela subida em teleférico, contemplando as Blue Mountains e o mar, e, mais ainda, descendo a montanha em um bobsled, divertidissimo! (lembra do filme Jamaica Abaixo de Zero? Pois é!)

Mas o passeio que mais me marcou dessa vez, sorry, foi nadar com golfinhos na Dolphinp´s Cove. Daquelas experiências difíceis de esquecer – sem contar que é engraçadíssimo fazê-lo em família ou num grupo de amigos, viu? A “nossa” golfinha, a Tatiana, tá queridíssima na memória de todo o meu grupo.

Entre um passeio e um trabalho e outro, dancei muito reggae, comi muito jerked pork e chiken e bebi ótimos mojitos feitos com o Appleton.  E, coffeeaholic como só, bebi café jamaicano todo dia, claro. Do que me arrependo? De não ter ido a Negril dessa vez. De longe, é minha praia favorita no país; e o por-do-sol no seu Rikk´s Café um dos mais lindos que eu já vi na vida. Mas tudo bem; da próxima vez , eu volto lá 😉

Fiquei contente de saber, durante a Japex (a feira de promoção do turismo jamaicano), que o Brasil é um dos principais targets do bureau de turismo jamaicano com nosso crescimento econômico. Sabem que os brasileiros rumam em massa anualmente a Cancun e Miami, e agora também andam lotando outras bandas caribenhas, como Punta Cana, mas que ainda são poucos os que chegam a Jamaica.
E a melhor notícia de todas, nesse sentido, foi saber que o governo jamaicano está em negociação com a LAN e a Gol para que ambas operem voos diretos à Montego Bay, com saídas de Santiago e São Paulo, respectivamente. Daí, sim, creio eu, a Jamaica poderá passar a integrar definitivamente nosso mapa de turismo caribenho, como Cancun, com voos mais baratos e sem necessidade de visto para os EUA – sobretudo porque também andam investindo muito no ensino de espanhol nos colégios e no trade turístico. Boa.

 

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