Como é se hospedar no novo hotel Juma Ópera, em Manaus
Um muito bem-vindo retorno a Manaus e à Amazônia foi uma das minhas últimas viagens pré-pandemia. Estou em casa desde março, é claro. Mas agora, com os hotéis reabertos e muita gente começando a planejar suas primeiras escapadas pelo Brasil durante a pandemia, parece boa hora de contar em detalhes como é o mais novo hotel de Manaus: o Juma Ópera.
O Juma Ópera é o irmão mais novo do Juma Amazon Lodge, um dos mais antigos lodges de selva do Brasil. Mas as semelhanças param aí: enquanto o lodge amazônico é rústico e sem frescuras, o Juma Ópera já nasceu cheio de requinte e excelência nos serviços.
Foram necessários nada menos que dez anos entre o começo do projeto do Juma Ópera e a inauguração do hotel, pouco antes do Carnaval deste ano. Fui uma das primeiras pessoas a conhecer o hotel, me hospedando ali antes mesmo de que o projeto estivesse de fato finalizado.
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Localizado na avenida 10 de Julho, o novo Juma Ópera fica bem diante do Teatro Amazonas, em pleno centro da cidade, rodeado de bares, restaurantes e outras atrações.
O projeto é sustentável (energia solar no sistema de aquecimento, vários espaços revestidos por cerâmicas de vidro reciclado etc) e segue um conceito eco-luxury na decoração, com tons suaves nos móveis e objetos e muitos quadros e objetos indígenas espalhados pelas paredes e ambientes.
O hotel boutique tem apenas 41 quartos distribuídos por dois casarões tombados e restaurados, somados a dois outros prédios construídos do zero no mesmo estilo – com total harmonia externa entre eles. Durante a pandemia, o hotel informou que está adiantando todas as formalidades de check in virtualmente, sempre que possível.
Boa parte dos quartos, o restaurante e também o imperdível rooftop têm vista desobstruída para o genial Teatro Amazonas, inaugurado durante o Ciclo da Borracha. Vale a pena certificar-se de pegar mesmo um dos quartos com vista completa para o teatro.
Os quartos têm diferentes categorias e tamanhos (entre 23m² e 66m², com pé-direito alto), mas todos contam com charmosos balcões, área de trabalho e bons banheiros. Não há água nem café/chá cortesia (tudo é cobrado no minibar e não há máquinas de café nos quartos) e a maioria dos quartos não é exatamente espaçosa; mas a internet grátis é de ótima qualidade.
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Explorada à exaustão nas mídias sociais, a bela piscina instalada no rooftop do novo hotel Juma Ópera merece mesmo destaque. Dá de cara para a cúpula do Teatro Amazonas, bem em frente, e tem vista panorâmica de Manaus que chega até o rio. Há também sauna e academia.
O serviço é muito afinado e bastante profissionalizado, coisa infelizmente não muito comum na hotelaria manauara. Tem ótimos bar e restaurante à la carte sob comando da chef Sofia Bandelak. O café da manhã já era servido à la carte mesmo antes da pandemia, mas era bastante simples e frugal durante o soft-opening (me disseram que já está mais caprichado hoje).
Já o restaurante vale muito a visita, seja almoço ou jantar, inclusive para não hóspedes: ambiente gostoso e pratos realmente muito caprichados. Destaque para os irretocáveis risoto de tacacá e suculento pirarucu. O bar também criou uma carta bem empolgante, com drinks baseados em ingredientes e sabores amazônicos.
Uma bela surpresa da hotelaria brasileira neste ano.
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