Na terra da rainha

Aproveitei minha longa estadia parisiense para testar um programa que há muito tempo me seduzia: viajar de Paris a Londres pelo Eurostar, através do mítico túnel que liga as duas capitais européias pelo canal da Mancha. E resolvi fazer o que a maioria dos brasileiros faz quando entra nessa viagem: passar 3 dias na capital inglesa, revendo os principais pontos turísticos. Antes de viajar, perguntei no twitter (eu sou a @maricampos!) que lugares o pessoal achava essenciais para passar pouco mais de 48 horas na cidade.
Eu já conhecia Londres de outros carnavais, então foi mais fácil fazer essa visitinha expressa; mas quanto mais tempo você tiver, melhor – as atrações em Londres não se esgotam nunca. E faz tempo que Londres tenta abandonar a fama de ser uma das cidades mais caras do mundo – são nítidos os efeitos da crise econômica internacional e também diminui consideravelmente a diferença da libra em relação ao real (hoje 1 libra vale pouco mais de 3 reais).
Foram menos de duas horas e meia de viagem, muito confortáveis, a bordo do Eurostar – com poltronas na segunda classe muito mais largas e confortáveis que qualquer classe econômica de avião. Check in e imigração rápidos e organizadíssimos ainda na Gare du Nord, em Paris, e desembarque tranquilo, tranquilo em St Pancras Intl, em Londres.
Seguindo os conselhos dados pelos amigos e leitores através do twitter, ouvi de pertinho as badaladas do Big Ben, fiz uma visita expressa à National Gallery e à Tate (mas ficou faltando meu queridinho British Museum com a correria), fiquei um pouco em meio à multidão da Trafalgar Square, caminhei pelo St James´s Park até o Palácio de Buckingham, fotografei a London Eye (eu já tinha andado nela em outra oportunidade e super recomendo), vi o movimento da Leicester Square (o coração dos adoráveis teatros de West End) e dei uma geral no adorável bairro de Covent Garden, que eu adoro. Ainda arrumei tempo para descansar no Hyde Park, ver vitrines em Knightsbridge e Mayfair, tomar um chazinho à tarde no mítico hotel Claridge´s. E, claro, também encontrei uma amiga para um drink à noite e provei pints de cerveja inglesa com fish&chips, para não perder o costume.
Mas para um almoço autêntico, muito além do fish&chips, fui ao The Park (66 Knightsbrige, 44 (0) 20 7235 2000), um dos restaurantes do hotel Mandarin Oriental Hyde Park, aconchegante e com um menu fabuloso de comida asiática – irretocável! Aliás, a conhecida qualidade da rede de hotéis Mandarin Oriental não muda nunca, sempre com staff impecável, signature spa, decoração impecável e amenities luxuosas.Dessa vez eu fiquei no base2stay, um dos mais novos hotéis da cidade, que aposta na idéia de que o luxo pode custar pouco. E acerta!, com quartos grandes com minicozinha, wifi grátis e atendimento de primeira a apenas 2 quadras do metrô Earls Court, com diárias a partir de 99 libras para dois – não é à toa que muitos dos seus hóspedes são brasileiros.
Em tempo: se o que você procura é vida noturna, aposte no East End, o novo queridinho da nighlife londrina, com locais descolados como o Cafe 1001 e 93 Feet East; e Brick Lane é onde bombam os clubs mais concorridos. E, antes de viajar para Londres, pesquise as novidade no Visit Britain – poucos sites de promoção turística de um destino são tão completos e dedicados quanto ele (e com um site todinho em português!).

2 Comentários

  1. Mari,
    fui 10 vezes a Londres e sempre picadinho – 2 dias aqui, 4 dias trabalhando ali com apenas a noite para conhecer algo ou ver uma peça e seu roteiro foi impecável. Como sou apaixonada pela Torre de Londres desde os tempos de curso de inglês, recomendo caminhar até lá pelo rio tb.

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